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No exterior, Haddad diz falar com Pacheco e Lira “todos os dias”

Ministro Fernando Haddad acompanha o presidente Lula em viagem internacional de cerca de 10 dias, incluindo a COP28

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O ministro da Fazenda Fernando Haddad reoneração - Metrópoles
1 de 1 O ministro da Fazenda Fernando Haddad reoneração - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em giro internacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse falar “todos os dias” com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a pauta do Congresso.

Pacheco compõe a comitiva presidencial e embarcou com Lula e Haddad no voo da Força Aérea Brasileira (FAB) na segunda-feira (27/11). Já Lira ainda está no Brasil e só se juntará ao grupo na próxima semana.

Havia um temor entre parlamentares sobre o afastamento do país do ministro em um momento crucial para a pauta econômica no Congresso. Há uma série de medidas em tramitação que visam ampliar a arrecadação federal e ajudar o governo a cumprir a meta de déficit fiscal zero a partir de 2024. Entre elas, estão a regulamentação de incentivos federais baseados em subvenções estaduais, taxação de apostas esportivas e mudanças nos Juros sobre Capital Próprio (JCP).

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“Nós vamos trabalhar até o último dia para tudo isso (medidas econômicas) ser aprovado. Nós temos o apoio tanto do presidente Câmara quanto do Senado. Tenho conversado aqui na viagem com o senador Rodrigo Pacheco todos os dias e por telefone com o deputado Arthur Lira”, disse Haddad a jornalistas em entrevista coletiva no hotel de Doha, no Catar. “Eu penso que o Congresso Nacional está empenhado a ajudar o país a equilibrar suas contas”, completou.

As autoridades participam da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), realizada entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023, em Dubai, Emirados Árabes Unidos.

Haddad também segue o presidente nos roteiros anteriores e posteriores, que incluem Arábia Saudita, Catar e Alemanha, além da Cúpula do Mercosul no Rio de Janeiro, na próxima semana.

O titular da pasta econômica ainda foi indagado sobre o que o governo fará caso não consiga alcançar a meta de déficit zero, ao que respondeu ter alternativas: “Se não der para alcançar, nós vamos tomar outras medidas; nós não podemos parar, nós temos que perseguir essa meta obstinadamente”.

Ele ainda saiu em defesa das medidas que o governo sugeriu, segundo ele, para corrigir distorções que “minaram a base fiscal do Estado brasileiro”.

Haddad fala em investimento estrangeiro

A viagem também tem o intuito de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil. Segundo Haddad, a Arábia Saudita já anunciou US$ 10 bilhões (quase R$ 50 bilhões), dinheiro que será revertido em melhorias logísticas, produtividade e geração de empregos, nas palavras do ministro.

Com o Catar, país em que a comitiva presidencial está nesta quinta, disse que estão começando as negociações. “É uma boa promessa”, sintetizou.

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