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CPI do 8/1: GSI diz não ter imagens da reunião de hacker e Bolsonaro

Ofício do GSI é uma resposta a um requerimento apresentado pela deputada Jandira Feeghali (PCdoB-RJ) na CPI do 8/1

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato , é ouvido na CPMI do 8 de Janeiro gsi - metrópoles
1 de 1 Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato , é ouvido na CPMI do 8 de Janeiro gsi - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou, em ofício enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, que não tem imagens do suposto encontro entre o hacker Walter Delgatti Neto e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Assinado pelo chefe do gabinete adjunto de gestão interna do GSI, Valdomiro Luís de Sousa, o ofício é uma resposta a um requerimento apresentado pela deputada Jandira Feeghali (PCdoB-RJ).

A parlamentar pediu acesso a “imagens, internas e externas, do Palácio do Alvorada e do Ministério da Defesa entre os dias 1º/7 e 31/12 de 2022”. Os locais foram citados por Delgatti no depoimento do hacker à CPMI. Na ocasião, ele narrou supostos encontros com o presidente Jair Bolsonaro e com técnicos do Ministério Defesa para debater manipulação de urnas eletrônicas.

“O GSI aponta inviabilidade técnica para o atendimento da demanda”, informou o GSI à comissão, alegando que há “limitação do armazenamento de imagens” dos órgãos.

Na última semana, o Ministério da Justiça informou à CPMI que parte das imagens de câmeras de segurança do prédio foram apagados.

Antes do GSI

A comissão havia solicitado todas as imagens, mas o ministério enviou apenas as foram apreendidas pela Polícia Federal e que constam em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após nova solicitação da comissão, o secretário-executivo Ricardo Cappelli informou, por meio de ofício, que as imagens encaminhadas à comissão são as únicas existentes. Cappelli justificou que as imagens ficam armazenadas apenas por 30 dias, segundo contrato com a empresa responsável pelas câmeras, e que após o prazo “ocorre automaticamente o processo de regravação”.

“As imagens encaminhadas à CPMI até o dia 30 de agosto referem-se aos registros considerados, pelas autoridades competentes, importantes para instrução dos inquéritos, e que foram, portanto, preservados”, afirmou.

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