O Ministério da Infraestrutura informou, no início da noite deste domingo (31/10), que obteve 29 liminares na Justiça contra o bloqueio de rodovias federais previsto para acontecer nesta segunda-feira (1º/11) pelos caminhoneiros. As ações contemplam 20 estados.
As liminares garantem o acesso às principais rodovias do país, tendo como objetivo central, segundo o ministério, a garantia do pleno funcionamento logístico. No total, a União entrou com 35 processos na Justiça.
“Os interditos representam elemento de reforço para que as forças de segurança trabalhem na manutenção da ordem, uma vez que o Estado deve garantir a livre circulação de pessoas, serviços e mercadorias essenciais para o país”, declarou a pasta, em nota à imprensa.
Até o momento, estão contemplados os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Paraná, Pará, Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Rondônia, Alagoas, Paraíba, Piauí, Maranhão, Tocantins, Goiás e Amazonas.

Tarcísio Gomes de Freitas, Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira agenda presidente Bolsonaro Cerimônia de lançamento Setembro Ferroviário construção de 3,3 mil km de trilhos dentro do programa Pro TrilhosHugo Barreto/Metrópoles

Para garantir palanque a Bolsonaro no maior colégio eleitoral do país, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (PL), vai se lançar ao governo de São Paulo. Ele ganhou o apelido popular “Tarcisão da massa”Fábio Vieira/Metrópoles

Presidente Bolsonaro e Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da InfraestruturaIgo Estrela/ Metrópoles
“As forças de segurança estão a postos para manter a ordem e a fluidez em todo o país”, afirmou o ministério.
A situação será monitorada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN).
Motivos da insatisfação
Os caminhoneiros estão insatisfeitos com a política de preços da Petrobras e a crescente alta do diesel, que acumula aumento de 65,3% no valor do litro neste ano.
Os profissionais também querem a volta da aposentadoria especial – concedida depois de 25 anos de contribuições previdenciárias – e o cumprimento da chamada tabela de frete, que é alvo de ações na Justiça por empresas.