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Governo do Rio vai injetar R$ 6,2 milhões na indústria do Carnaval

Entre os projetos estão eventos on-line para a escolha de sambas-enredo de escolas e apresentações de blocos

atualizado

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sambodromo rio de janeiro carnaval
1 de 1 sambodromo rio de janeiro carnaval - Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Para minimizar os impactos econômicos da pandemia de Covid-19, o governo do estado vai injetar R$ 6,2 milhões para apoiar a indústria do Carnaval. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa vai lançar editais para auxiliar eventos on-line para a escolha de sambas-enredo de oito escolas do Grupo Especial e apresentações de blocos de rua por meio do Fundo Estadual de Cultura, na próxima semana.

Cada agremiação receberá R$ 150 mil e os blocos da Sebastiana e Amigos do Zé Pereira, R$ 200 mil no total. O Estado já aplicou R$ 5 milhões por meio da Lei Aldir Blanc em 103 projetos carnavalescos.

Infelizmente, a pandemia da Covid-19 nos impede este ano de realizar o maior Carnaval do mundo, mas temos que pensar na segurança da população. Para reduzir o impacto financeiro no setor, estamos apoiando as escolas de samba e os blocos de rua por meio do repasse desses recursos, da Lei Aldir Blanc e do Fundo Estadual de Cultura. Já preparando o Carnaval de 2022, quando toda a população fluminense estiver imunizada contra o novo coronavírus” afirmou o governador em exercício, Cláudio Castro.

 O edital que beneficia as agremiações da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) vai garantir renda para profissionais que atuam na Imperatriz, Mangueira, Salgueiro, São Clemente, Paraíso do Tuiuti, Portela, Unidos da Tijuca e Vila Isabel. A escolha dos sambas-enredo deve ser realizada em quatro etapas, todas com transmissão pela internet. 

As apresentações eliminatórias e as finais ocorrem na Cidade do Samba, no Santo Cristo, por conta da boa infraestrutura e condições de acessibilidade, com respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19. As outras quatro agremiações da Liesa foram atendidas com recursos da Lei Aldir Blanc e contempladas com o mesmo valor.

“O cancelamento dos desfiles gera um prejuízo incalculável, mas foi uma medida acertada para o atual momento. Entendemos como merecido esse apoio às escolas diante de tudo que já fizeram pela cultura do estado e pelo que elas contribuem em termos de geração de emprego e renda. É um momento de unirmos força para que essa indústria possa se manter viva e possa fazer um belo espetáculo ano que vem” explicou a secretária de Cultura, Danielle Barros.

 As apresentações dos blocos Sebastiana e Amigos do Zé Pereira, que se juntou ao Bola Preta, devem ocorrer em uma casa de espetáculo em data a ser definida. Os shows, transmitidos pela internet, contarão também com público presente restrito, seguindo as regras de prevenção contra a Covid-19.

Projetos aprovados

Os R$ 5 milhões da Lei Aldir Blanc atenderam projetos que envolvem artistas, músicos e sambistas, além de  aderecistas, cenógrafos, coreógrafos e ritmistas. 

Nos 103 projetos aprovados, estão incluídos os blocos carnavalescos tradicionais da capital e do interior, quatro agremiações do Grupo Especial e as ligas que compõem os chamados grupos de acesso (Lierj e Liesb).

Também receberam apoio os eventos virtuais que apresentam a história de grandes ícones do Carnaval, como Nelson Sargento, Tia Surica, Beth Carvalho, Noel Rosa e Cartola.

 

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