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Governo quer limitar fluxo no Santos Dumont para ampliar “protagonismo” do Galeão

Objetivo, segundo ministro Márcio França, é dar “mais protagonismo” ao Aeroporto Tom Jobim. Prefeito Eduardo Paes fala em “bode na sala”

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Alexandre Macieira / Riotur
Aeroporto Santos Dumont no Rio Foto Alexandre Macieira Riotur (2)
1 de 1 Aeroporto Santos Dumont no Rio Foto Alexandre Macieira Riotur (2) - Foto: Alexandre Macieira / Riotur

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou, nessa sexta-feira (7/4), que o Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro, terá uma redução no número de operações em 2023.

O objetivo, segundo França, é dar “mais protagonismo” ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, também localizado na capital carioca. De acordo com o ministro, o SDU terá menos de 10 milhões de passageiros neste ano.

“Determinamos que a operação do Aeroporto Santos Dumont neste ano terá uma redução em relação ao número registrado em 2022, e ficará abaixo de 10 milhões de passageiros em 2023”, escreveu França no Twitter.

De acordo com o ministro, a Secretaria de Aviação Civil do governo está elaborando estudos com possíveis soluções para ampliar o número de passageiros no Galeão. As propostas serão apresentadas ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, e ao governador do estado, Cláudio Castro, em 24 de abril.

A medida de França foi anunciada após a Infraero – estatal responsável pelo setor de aviação civil no país – aumentar a capacidade do Santos Dumont de 9,9 milhões para 15,3 milhões.

Paes diz que redução precisa ser maior

O aumento foi criticado pelo prefeito do Rio de Janeiro nas redes sociais e, após o novo anúncio de França, Paes defendeu que a redução deve limitar os números para menos de 10 milhões.

“A discussão era para diminuir a quantidade de voos a partir dos números de 2022, ou seja, menos de 9,9 mi passageiros. Aí essa semana aumentam para mais de 15 mi e agora dizem que vão abaixar para 10 mi. Aqui no Rio tem uma expressão que chamamos de “bode na sala”. Não sei se vale para todo o Brasil. É mais ou menos assim: colocaram o bode na sala –  aumentando o número essa semana – e agora tiram o bode – voltando ao absurdo número anterior – como se fosse uma solução”, escreveu.

Paes disse que a gestão “não vai ficar quieta” e pediu “respeito ao principal aeroporto internacional do país”.  Nas redes sociais, Márcio França escreveu que “qualquer decisão sobre o aeroporto será comunicada ao governador e ao prefeito”.

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