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Governador do Rio Grande do Norte: “Alcaçuz será fechada em breve”

A expectativa é desativar a penitenciária até dezembro. Desde o início da rebelião no local, no último dia 14, houve 26 mortes de presos

atualizado

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Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo
Rebelição Alcaçuz
1 de 1 Rebelição Alcaçuz - Foto: Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), afirmou na quarta-feira (25/1) que a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, será desativada em breve. Desde o início da rebelião no local, no último dia 14, 56 detentos fugiram e 26 morreram.

De acordo com Faria, a desativação de Alcaçuz vai ocorrer quando as obras nos presídios de Ceará-Mirim, Afonso Bezerra e Mossoró, todos no interior do estado, forem concluídas. A previsão é de que o fechamento ocorra no médio e no longo prazo. A expectativa é do encerramento das operações até dezembro.

Força-tarefa
Os 78 agentes da força-tarefa que vai agir no combate aos motins nos presídios do Rio Grande do Norte chegaram ao estado na noite da quarta-feira. Os homens vêm do Departamento Penitenciário Nacional; do Rio de Janeiro; do Ceará; de São Paulo; e do Distrito Federal.

O alvo da operação é a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, onde 26 detentos foram mortos desde o início do ano em rebelião motivada pela briga entre facções.

Muro
O governo tenta, aos poucos, retomar o controle do presídio. Uma das ações planejadas é a construção de um muro para separar as facções.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o muro definitivo deve ficar pronto em pouco mais de 15 dias. As placas pré-moldadas já foram encomendadas e, segundo o fabricante, devem ser entregues em cerca de 10 dias.

Além do muro, o governo potiguar tentou transferir detentos de Alcaçuz para o presídio de Parnamirim, mas a operação foi impedida pela Justiça. (Com Agência Brasil)

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