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Google vai exigir verificação de perfis que fazem anúncios políticos

Empresa também informou que investirá R$ 1,5 milhão em projetos de capacitação de candidaturas de grupos sub-representados na política

atualizado

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TSE/Divulgação
Urna eletrônica
1 de 1 Urna eletrônica - Foto: TSE/Divulgação

Os representantes do Google no Brasil anunciaram nesta sexta-feira (15/10) os planos da empresa para aprimorar seus serviços à medida que se aproxima a campanha eleitoral de 2022. A companhia americana pretende ampliar a regulação sobre anúncios políticos.

A ideia é trazer ao país um relatório detalhado sobre quem paga para promover candidatos e partidos. O sistema já está em funcionamento em países como Estados Unidos, Índia e Nova Zelândia.

O processo de verificação da identidade de pessoas ou entidades que fazem anúncios de teor político já foi aberto pelo Google no Brasil e se tornará obrigatório a partir de 17 de novembro. Esse maior controle sobre os anunciantes servirá como insumo para o lançamento, previsto para o primeiro semestre do ano que vem, da versão brasileira do relatório de transparência de anúncios políticos. Nele, será possível conferir quem pagou anúncios, quanto investiu e como direcionou.

O direcionamento, aliás, é outro serviço que será adaptado para anúncios relativos à eleição. Poderá haver direcionamento para um estado ou região e por sexo, mas não será possível buscar perfis e interesses para mandar os anúncios, opção que existe para propaganda comercial.

O Google também informou nesta sexta que está fortalecendo a parceria que tem com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 2014 e que garante intercâmbio de informações e cursos oferecidos pela plataforma para servidores da Corte eleitoral. O foco dessa parceria tem sido, segundo os representantes da empresa, lutar contra a desinformação por meio da difusão de informações confiáveis sobre o processo eleitoral.

Um programa do TSE de combate à desinformação que foi lançado nas eleições municipais de 2020 se tornou permanente, segundo a secretária-geral da Presidência do TSE, Aline Osório, porque “a desinformação contra o processo eleitoral não está circunscrita ao período eleitoral, ela é contínua; e as ações para mitigar e informar a população também precisam ser trabalhados continuamente”.

Apoio a candidaturas de grupos sub-representados

Ao falar de parcerias com entidades da sociedade civil também visando as eleições, o Google Brasil anunciou que vai investir R$ 1,5 milhão em projetos de capacitação de candidatos de grupos sub-representados na política, como indígenas, mulheres, negros e LGBTQI+.

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