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Golpe do IPVA 2023: saiba como se proteger dos bandidos

Aprenda a identificar marginais reais que usam técnicas virtuais para esquemas de fraudes, como phishing, boleto falso e outras armadilhas

atualizado

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Foto: Freepik
homem aparece encapuzado irreconhecível
1 de 1 homem aparece encapuzado irreconhecível - Foto: Foto: Freepik

Só duas coisas são inevitáveis na nossa existência aqui na terra: a morte e o pagamento de impostos. Pois bem: na próxima semana, os donos de veículos do Distrito Federal começam a pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), tributo anual calculado sobre o valor de mercado dos automóveis. 

Com mais de 2 milhões de veículos, o Distrito Federal é a unidade da Federação com a terceira maior frota do Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Goiás e Mato Grosso. Confira as datas de vencimento no Distrito Federal da 1ª parcela, cota única e licenciamento:


  • Placa final 1 e 2: dia 13/2
  • Placa final 3 e 4: dia 14/2
  • Placa final 5 e 6: dia 15/2
  • Placa final 7 e 8: dia 16/2
  • Placa final 9 e 0: dia 17/2

Anotadas as datas, fiquem atentos: mesmo que o IPVA possa ser quitado de forma on-line, tornando a transação bem mais prática, a bandidagem cibernética criou muitos esquemas de fraudes digitais, como os golpes do phishing e do boleto falso. Márcio D’avila, consultor técnico e especialista em segurança digital da CertiSign, e Victor Mahon, CBO e sócio da Zapay, ajudaram a Entre-eixos a criar um plano de proteção, digamos assim. 

  1. Conheça o phishing

Neste golpe, as vítimas recebem um e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp fingindo ser do Detran ou algum órgão regulador. Ao clicar no link, a vítima é direcionada a um site falso, mas muito parecido com o original. E aí, ao inserir os dados, as informações são roubadas ou ainda a vítima pode ser induzida a realizar o pagamento ali mesmo por meio de QR Codes ou boletos fraudulentos. “Esse golpe é muito comum, mas fácil de ser evitado”, frisa Mahon.

Antes de acessar algum link, é sempre importante verificar se na mensagem há erros de digitação, pontuação e se o domínio do e-mail é realmente da instituição ou empresa. Também é importante, antes de navegar, inserir dados em um site e confirmar se ele é autêntico e se está seguro com um certificado SSL/TLS. “Essa confirmação é feita com um clique no cadeado no navegador, onde é possível ver as informações sobre o site em questão”, explica. 

  1. Boleto falso

 Os fraudadores podem enviar boletos falsos pelos Correios ou por e-mail informando sobre uma nova via de pagamento ou, ainda, de um erro na transação. Nesses casos, a fatura costuma ser bem parecida com a original, mas possui os dados da conta bancária de quem está aplicando o golpe. “Então, a dica sobre isso é: faça sempre o pagamento diretamente nos sites dos órgãos oficiais e autorizados, como bancos credenciados”, complementa. 

  1. Redes sociais e ligações

 Também é preciso ter muito cuidado nas redes sociais e ao telefone. Criminosos também criam perfis falsos em nome de órgãos oficiais e realizam ligações para tentar capturar dados e estimular o pagamento de boletos falsos. A isca, muitas vezes, são descontos para a quitação de multas e regularização do veículo. A comunicação tem sempre um tom de urgência, com uma vantagem muito boa para a vítima-alvo.

“A orientação é nunca fornecer o seu número de cartão de crédito, senha de conta bancária e informações pessoais ou financeiras a alguém que entre em contato com você, a menos que você esteja absolutamente certo de que essa pessoa é legítima”, reforça Victor Mahon, CBO e sócio da Zapay.

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