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Goiás tem os dois primeiros casos confirmados de varíola dos macacos

Os pacientes são dois homens de 33 e 34 anos. Ambos são moradores de Aparecida de Goiânia e estão em isolamento domiciliar

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos
1 de 1 imagem de tubos de ensaio sinalizando resultado positivo para varíola dos macacos - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

GoiâniaGoiás confirmou neste sábado (9/7), pela primeira vez, o diagnóstico de casos de varíola dos macacos no estado. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que são dois pacientes moradores de Aparecida de Goiânia que já estavam sendo monitorados.

Os homens, de 33 e 34 anos, têm boa evolução do quadro e estão em isolamento domiciliar. Os pacientes estão sendo monitorados diariamente pela Vigilância em Saúde (SVS) de Aparecida de Goiânia.

“Os pacientes já receberam atendimento médico e orientações quanto à necessidade de manter isolamento, uma vez que a transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados”, disse a SES em nota.
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O órgão de saúde ressaltou ainda que embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.

Casos suspeitos

Até essa sexta-feira (8/7), o estado tinha oito casos suspeitos da doença. Dois casos foram descartados após exame laboratorial e seis estavam em investigação até ontem.

Para ser considerado um possível caso de varíola dos macacos, o paciente deve ter apresentado o início súbito de erupção cutânea, que são manchas na pele, em qualquer parte do corpo.

Sintomas

Outros sintomas também são avalizados pela Secretaria Estadual de Saúde:

● Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
● Ter vínculo com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
● Ter vínculo com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas; ou
● Histórico de contato íntimo com desconhecido/a (s) e/ou parceiro/a(s) casual(is) nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas.

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