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GO: universitários são acusados de agredir jovem por ele ser gay

Estudantes de educação física foram presos. Eles são suspeitos de xingar e dar murros em vítima no Setor Bueno, em Goiânia

atualizado

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1 de 1 Rapaz-agredido-em-Goiania - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Goiás prendeu dois estudantes de educação física acusados de agredir um rapaz no Setor Bueno, em Goiânia (GO), na manhã de 6 de julho. Os suspeitos foram identificados como Caio César Rodrigues Sampaio e Lucas Vilela Martins, ambos com 20 anos. A vítima acredita que foi atacada por ser homossexual.

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O homem de 24 anos contou aos policiais que foi xingado e agredido por três rapazes. Imagens de câmeras de segurança mostram o jovem caminhando e sendo abordado pelos suspeitos. Em certo momento, um deles dá murros na vítima, que corre.

Um terceiro homem, que não aparece nas imagens, ainda de acordo com a vítima, teria jogado um copo de vidro no rapaz. Ele disse que não conhecia os agressores. “Estava passando pela T-49, quando três caras começaram a me xingar e dizer que eu tinha que apanhar para virar homem”, relatou ao portal Mais Goiás.

“Continuei andando, mas logo dois deles vieram atrás. Um jogou um copo de vidro em mim, e o outro começou a me agredir com socos”, acrescentou a vítima. Segundo ele, após entrevista a um canal de TV, começaram a aparecer denúncias de que os suspeitos já possuem um histórico de agressões de caráter machistas e homofóbicas.

A vítima denunciou o caso à polícia no dia 10 deste mês, depois que conseguiu imagens de câmera de segurança em um colégio da região.  O caso ocorreu após o Supremo Tribunal Federal (STF) permitir a criminalização da homofobia e da transfobia. Os ministros consideraram que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados no crime de racismo.

Conforme a decisão da Corte, “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime; a pena será de um a três anos, além de multa; se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa.

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