GO: mulher é internada em UTI após procedimento para aumentar o bumbum
Segundo a delegada que investiga o caso, a esteticista aplicou “ácido hialurônico” no bumbum de Betânia Lima Guarda
atualizado
Compartilhar notícia
Uma mulher de 29 anos foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após realizar um procedimento estético para aumentar o bumbum em uma clínica de Goiânia, capital de Goiás. Betânia Lima Guarda deu entrada na unidade de saúde com embolia pulmonar, seguida de uma hemorragia no pulmão e está em estado grave.
“A equipe médica chegou a acreditar que ela não ia sobreviver por conta das complicações, o quadro dela está melhorando, mas ela está na UTI por complicações renais, pulmonares e inflamações musculares”, afirmou o ex-marido de Betânia Cláudio Fernandes a TV Anhanguera.
Betânia Guarda
Betânia está internada desde a última sexta-feira (23/6) Reprodução/Redes Sociais
Betânia Lima
Esteticista aplicou “ácido hialurônico" no bumbum da jovem Reprodução/Redes Sociais
A jovem está internada desde a última sexta-feira (23/6) no Hospital Premium. O Metrópoles entrou em contato com a unidade para saber o estado de saúde da mulher, mas não obteve respostas.
Betânia foi sozinha realizar o procedimento com uma esteticista em uma clínica em Goiânia na sexta. A delegada responsável pelo caso, Emília Podestà, informou que a profissional disse que utilizou “ácido hialurônico com um bioestimulador”.
A delegada informou também que foram ouvidos o ex-marido de Betânia, um amigo e a esteticista responsável pela aplicação do produto. A polícia irá periciar a solução aplicada e os prontuários médicos para entender o que aconteceu com a jovem.
“É muito prematuro dizer que existe uma culpa da proprietária da clínica, porque eu não sei essa paciente tem alguma alergia que ela não comunicou e se ela tomou algum medicamento antes e ela não informou na clínica”, afirmou a Emília Podestà a TV Anhanguera.
Ainda sim, a delegada esclareceu que está analisando se o produto tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A investigação também solicitou informações sobre registros ao Corpo de Bombeiros e à Vigilância Sanitária estadual para verificar a regularidade do estabelecimento.
