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GO: idoso é preso suspeito de arrastar cadela amarrada a motocicleta

De acordo com Polícia Civil, homem apresentou versão diferente de testemunha que denunciou o caso na delegacia. Caso ocorreu em Goiânia

atualizado

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Reprodução: PCGO
Cachorra é amarrada na garupa de motocicleta e arrastada na rua em Goiânia
1 de 1 Cachorra é amarrada na garupa de motocicleta e arrastada na rua em Goiânia - Foto: Reprodução: PCGO

Goiânia – A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) prendeu, em flagrante, na quarta-feira (8/6), um idoso de 75 anos suspeito de arrastar uma cachorra pela rua amarrado por uma corda à garupa de uma motocicleta, na capital goiana. Segundo a investigação, moradores impediram o homem de continuar o crime de maus-tratos contra o animal, que foi socorrido com as patas e o corpo ensanguentados.

De acordo com a polícia, testemunhas encaminharam imagens do momento do crime e informações que ajudaram os policiais a identificar e localizar o idoso, logo após a prática do crime, que ocorreu no Residencial Canadá, região sudoeste da capital.

O idoso foi conduzido ao grupo especializado e autuado em flagrante. Uma testemunha também compareceu à delegacia especializada com a cachorra ferida, para comprovar a prática do crime, e ainda prestou depoimento reconhecendo o autor e confirmando o crime.

O homem disse que foi fazer um favor a uma amiga de levar uma cachorra para outra mulher, mas negou que a tivesse amarrado na moto. Ele afirmou que estava puxando a cachorra pela mão, mas, conforme acrescentou, a cadela não queria andar e, por isso, a soltou. Porém, segundo a polícia, as provas são contrárias e comprovam o crime.

O idoso está preso aguardando audiência de custódia. A cachorra foi atendida e medicada no Hospital Veterinário São Francisco de Assis e ficou sob a responsabilidade da testemunha que a socorreu. O crime de maus-tratos a animais, quando se tratar de cão ou gato, tem pena de até cinco anos de prisão.

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito, já que o nome dele não foi divulgado pela polícia, até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.

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