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GO: após entrar em tumulto da “picanha mito”, mulher passa mal e morre

Segundo a PCGO, caso foi registrado inicialmente como morte acidental. No entanto, foi pedido um exame cadavérico para verificar causa

atualizado

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Reprodução
confusao frigorifico
1 de 1 confusao frigorifico - Foto: Reprodução

Goiânia – A família de uma mulher registrou boletim de ocorrências na Central de Flagrantes da capital goiana para denunciar sua morte após passar mal durante tumulto na porta de um frigorífico. A loja anunciou uma promoção de “picanha mito” a R$ 22, que, posteriormente, foi suspensa pela Justiça.

A publicidade, que usava a imagem do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), estabelecia que a oferta seria válida apenas para quem estivesse com a “camiseta do Brasil”.

O valor original do produto é de R$ 129,99. Um vídeo registrado no local na tarde desse domingo (2/10), mostra o tumulto na porta do estabelecimento.

Veja:

Ao Metrópoles, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado inicialmente como morte acidental. Porém, foi solicitado exame cadavérico para verificar a causa da morte.

O marido da vítima, que é bombeiro aposentado, disse que ela já tinha problemas circulatórios e que acabou sendo espremida na porta do frigorífico. Por isso, decidiu esperar pelo marido no carro.

No entanto, quando o homem voltou, percebeu que a perna da esposa estava muito inchada e ela reclamava muito de dor. O casal voltou para casa e, após algumas horas, a mulher foi levada ao hospital para receber atendimento médico.

A vítima foi transferida para uma unidade hospitalar especializada em angiologia, mas o problema era vascular e ela não resistiu.

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