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Gabriel Monteiro diz que filmava sexo para evitar acusações de estupro

Vereador disse ainda que não sabia que a adolescente de 15 anos com quem se relacionava era menor de idade, e que se sentiu enganado

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Gabriel Monteiro
1 de 1 Gabriel Monteiro - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – Em depoimento ao Conselho da Câmara dos Vereadores, Gabriel Monteiro (PL) afirmou que tem o costume de se gravar em vídeos de sexo, segundo o relator do processo, vereador Chico Alencar (PSol).

“Ele disse que gravava as relações para se precaver de futuras acusações de estupro, e que não vê problema algum nisso”, disse Alencar.

Monteiro também declarou que nunca soube que a adolescente de 15 anos com quem se relacionava era menor de idade, e se comoveu ao falar sobre o assunto.

“O vereador se defendeu de forma muito específica em seu depoimento. Ele disse que no vídeo de sexo, a menor omitiu a idade. Ele se emocionou falando da situação. Disse que durante todo o relacionamento, se sentiu enganado”, relatou Alexandre Isquierdo, presidente do Conselho de Ética.

Apesar das declarações de Monteiro, o relator do processo afirma que as provam contradizem o parlamentar.

“Ele nega ciência da idade da menina, mas o Ministério Público diz ter elementos que confirmam que ele tinha, sim, conhecimento. Tanto que ele foi indiciado”, disse Alencar.

Gabriel Monteiro saiu sem falar com a imprensa após seu depoimento e seguiu para uma votação no plenário. Advogado do vereador, Sandro Figueiredo afirmou, entretanto, que seu cliente foi “claro, objetivo e conciso”.

“Em momento algum se recusou a responder nada, apenas o que a defesa acredita que não é coerente ao processo. Ficou provado que todas as acusações são infundadas”, disse Figueredo a jornalistas.

Em mais de 70 dias de processo, o conselho ouviu 12 testemunhas, sendo oito de defesa e quatro de acusação. A previsão é que  até 10 de agosto os vereadores decidam se o mandato de Monteiro será ou não cassado.

Na última terça-feira (21/6), o delegado da 42ª DP, Luis Armond, que investiga denúncias de assédio sexual e moral contra o parlamente foi ouvido na Câmara dos Vereadores. O PM Pablo Foligno, que atua na escolta de Monteiro, também prestou depoimento.

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