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Forças Armadas iniciam varredura em presídio de Monte Cristo, em RR

O estado é o primeiro a receber as tropas. A penitenciária foi palco de um massacre de mais de 30 presos no último dia 6

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Protesto contra o governo na porta do Palácio do Planalto – Brasília, DF – 16/03/2016
1 de 1 Protesto contra o governo na porta do Palácio do Planalto – Brasília, DF – 16/03/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As Forças Armadas iniciaram na manhã desta sexta-feira (27/1), pela Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), o trabalho de varredura nas celas e área administrativa do presídio. O estado é o primeiro a receber as tropas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. A penitenciária foi palco de um massacre de mais de 30 presos no último dia 6.

O trabalho principal dos militares será de uso de detectores de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados nos Jogos Olímpicos Rio-2016 e na Copa do Mundo de 2014 também serão usados agora, inclusive, os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações deste tipo feitas pelo Exército, primeiramente, em Recife, em março de 2015, quando equipamentos foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais, no presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife.

O Exército fará uma ação eminentemente técnica, sem contato com os presos. A ideia é que o trabalho seja feito ao longo do dia e, além do pessoal que faz a varredura, tem o efetivo que protege os militares, para que não haja nenhuma surpresa. O trabalho é todo feito em conjunto com forças locais do sistema carcerário e Polícia Militar.

Além de Roraima, outros quatro estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte.

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