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Uso da Força Nacional no RJ é prorrogado até janeiro de 2024

Atuação da Força Nacional no Rio de Janeiro começou em outubro e agora foi prorrogada por mais 72 dias

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Força Nacional - Metrópoles
1 de 1 Força Nacional - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17/11) prorroga a atuação da Força Nacional no Rio de Janeiro até o dia 31 de janeiro de 2024. O documento assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, fala em “caráter episódico e planejado” por mais 72 dias.

Também aponta o uso da Força Nacional “em apoio aos órgãos de segurança pública federal e estadual, para atuar nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado, por setenta e sete dias, no período de 15 de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024”.

Atualmente, 300 homens da Força Nacional estão no Rio de Janeiro. A equipe é formada por policiais cedidos dos estados e do DF. Inicialmente, o planejamento era de uso do adicional em operações em comunidades, em apoio às polícias Civil e Militar do Rio.

Veja vídeo da Força Nacional no Rio:

 

 

A razão de uso da Força Nacional

O Rio vive uma crise de décadas na área da segurança pública, com a disputa de território por organizações criminosas. O planejamento do reforço do policiamento no estado com a Força Nacional coincidiu com o assassinato de três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, na madrugada de 5 de outubro, que teve bastante repercussão nacional.

Neste momento, a operação se restringe a rodovias federais, portos, aeroportos e na parte de inteligência. Isso porque o procurador do MPF, Júlio Araújo Júnior, questionou o não uso de câmeras pelos policiais durante as operações e outras medidas de garantia de direitos onde ocorrem as ações.

“É um planejamento dinâmico. De fato, houve essa notificação do Ministério Público criando alguns empecilhos – alguns intransponíveis nesse momento (como a exigência das câmeras corporais). Então, nós posicionamos o papel da Força Nacional, exatamente, porque houve esse questionamento e nós identificamos também outros locais em que a atuação é igualmente valiosa, potencializando essa atuação em áreas federais (portos, aeroportos e rodovias)”, apontou Flávio Dino ainda no dia 16/10.

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