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“Foi armação”, diz Wassef sobre acusação de chamar funcionária de “macaca”

Ex-advogado da família Bolsonaro foi acusado de injúria por chamar funcionária de pizzaria em Brasília de “macaca”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Escritórios de Wassef e de advogado de Lula são alvo da Lava Jato no Rio
1 de 1 Escritórios de Wassef e de advogado de Lula são alvo da Lava Jato no Rio - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após ser denunciado por injúria racial, o ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef, afirmou que as acusações não são verdadeiras e que vai conversar com as autoridades. “Vou comunicar a polícia deste crime de denunciação caluniosa do qual fui vítima.”

Uma atendente de uma pizzaria no Distrito Federal afirma ter sido chamada de “macaca” pelo advogado no domingo (8/11). Além disso, o boletim de ocorrência diz que ele já teria ofendido verbalmente a funcionário em outubro.

Segundo Wassef, tudo que foi dito pela funcionária são mentiras e calúnias e na verdade ele teria sido “vítima de uma armação montada”. Ele alega que uma denunciação caluniosa foi organizada sob a orientação de terceiros para ganhar dinheiro visando uma futura ação indenizatória.

“Não chamei ninguém de macaco. A funcionária não é negra e mentiu afirmando que eu a chamei de negra, e, por isso, não queria ser atendido por ela”, disse Wassef.

O advogado chama atenção para o fato de a mulher ter demorado três dias para se dirigir à delegacia após o fato narrado e afirma que ela levou um fotógrafo para registrar a ocorrência e divulgou para a imprensa imediatamente.

Wassef também afirma que a pizzaria tem seguranças na entrada para realizar o protocolo de prevenção contra a Covid-19 e que, se o que a mulher falou fosse verdade, teria sido preso em flagrante e outros funcionários teriam filmado.

Em nota, a Pizza Hut Brasil manifestou repúdio aos fatos ocorridos e declarou apoio aos funcionários e ao franqueado da unidade referida.

“A Pizza Hut Brasil vem dando todo o suporte para os colaboradores e parceiros agredidos para que os mesmos façam valer os seus direitos e para que sejam tomadas as medidas necessárias para evitar que tais atos se repitam, entre as quais a comunicação dos fatos para as autoridades competentes mediante o registro de um boletim de ocorrência contra o agressor”, afirma a empresa.

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