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Filho de casal idoso morto a facadas no Rio: “Estou sofrendo demais”

Professor disse que já havia terminado namoro com oficial da Marinha, que foi preso suspeito de cometer o crime em apartamento na zona sul

atualizado

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Foto: Aline Massuca/ Metrópoles
Felipe da Silva Coelho é amparado no IML do Rio após pais serem mortos pelo ex-namorado dele
1 de 1 Felipe da Silva Coelho é amparado no IML do Rio após pais serem mortos pelo ex-namorado dele - Foto: Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Filho do casal de idosos encontrado morto a facadas, na madrugada deste sábado (25/6), em um apartamento no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, o professor de inglês Felipe da Silva Coelho contou ao jornal O Globo que já havia terminado o namoro com o oficial da Marinha Cristiano da Silva Lacerda, de 40 anos, preso em flagrante, acusado de cometer o crime.

Felipe disse que o relacionamento de dois anos terminou por conta de um comportamento violento do capitão. “Eu só espero que ele pague por tudo que ele fez. Estou sofrendo demais com isso”, afirmou o professor, que disse ter deixado os pais com o ex, no apartamento do oficial.

Geraldo Pereira Coelho, de 73, e Oselia da Silva Coelho, de 72, moravam em Fortaleza e estavam no Rio desde o último dia 17. O casal iria embora na próxima terça-feira (28/6).

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Felipe e Cristiano se conheceram há cerca de dois anos, no começo da pandemia. Na época, o professor morava em Fortaleza e se mudou para o Rio por causa do militar. Desde o início do namoro, os dois moravam juntos no apartamento do Jardim Botânico.

De acordo com o relato, no último Carnaval, em abril, Cristiano deu um tapa no rosto e um soco no peito de Felipe, que decidiu acabar com o namoro. No entanto, o professor continuou morando no imóvel antes de encontrar outro lugar.

Felipe disse que, na noite desta sexta-feira (25/6), foi chamado para um evento em Ipanema e deixou os pais com Cristiano em casa. O filho das vítimas contou que, horas depois, passou a receber mensagens do oficial no celular, mandando voltar para casa porque a mãe do professor estaria passando mal.

“Ele me mandou mensagem. Falou que minha mãe não estava bem e que era para eu voltar. Na mesma hora, eu pedi um Uber. Ele seguiu mandando outras mensagens, perguntando se eu voltaria ou ficaria com meus amigos. E, também, me ofendeu”, acrescentou o professor.​

Felipe disse que, ao chegar em casa, já encontrou os pais mortos no sofá onde estavam dormindo. Ele começou a gritar e a pedir ajuda para os vizinhos, que tentaram prestar socorro. A administradora do condomínio disse ao filho do casal não ter ouvido qualquer barulho de briga ou discussão.

O professor acredita que os pais dele estavam dormindo no momento em que foram assassinados. Cristiano, que foi encontrado também ferido dentro da cama-baú do quarto de Felipe, saiu do apartamento desacordado, em uma cadeira de rodas.

O oficial da Marinha foi preso em flagrante e está internado sob custódia no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na mesma região. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.

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