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Famílias se aglomeram ao sepultar vítimas de Covid-19 em São Paulo

Situação preocupante e que vai contra as normas sanitárias ocorreu neste domingo (21/3) no Cemitério da Vila Formosa

atualizado

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Logística de liberação de corpos cria aglomeração
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São Paulo – Familiares de vítimas da Covid-19 registraram aglomeração no Cemitério Vila Formosa, em São Paulo, neste domingo (21/3).

Segundo parentes, a administração do cemitério está liberando os corpos de maneira que cria filas em torno de uma sala onde eles são guardados até a saída para sepultamento.

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À imprensa, a Prefeitura Municipal de São Paulo diz que as equipes de fiscalização “atuam nos cemitérios municipais instruindo as famílias quanto às medidas de segurança nesse período de pandemia”.

O serviço funerário também anunciou reforços: além dos 173 sepultadores efetivos ativos e dos 150 terceirizados, mais 35 iniciarão na próxima semana.

Metrópoles visitou o Cemitério Vila Formosa, o maior da América Latina, uma semana após o estado de São Paulo registrar recorde de mortes por Covid-19.

A situação é um termômetro da gravidade da doença. Nos últimos 14 dias, sobretudo após a alta no número de mortes, cerca de 60 corpos são sepultados todos os dias, metade vítimas da Covid-19.

Em janeiro e fevereiro, a média de enterros era menor: 40, em média, segundo dados do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep).

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