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Ex-funcionária acusa Renato Kalil de cometer abuso sexual na casa dele

“Para mim ele é um doente”, disse mulher ao falar sobre o médico ginecologista, que ela acusa de ter abusado dela dentro da casa dele

atualizado

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Médico Renato Kalil, obstetra acusado de abuso sexual e obstetrícia
1 de 1 Médico Renato Kalil, obstetra acusado de abuso sexual e obstetrícia - Foto: Divulgação

São Paulo – Uma ex-funcionária do ginecologista e obstetra Renato Kalil o acusou de ter cometido abuso sexual contra ela dentro da casa dele. A mulher relatou que o médico pediu para ela “tocar” nele e afirmou que o violência sexual chegou a envolver relações sexuais.

“No primeiro momento foi a coisa mais difícil da minha vida”, disse a vítima de abuso sexual em entrevista ao Fantástico. “Para mim ele é um doente”, complementou a mulher que foi violentada.

A denúncia da ex-funcionária se soma a de outras mulheres que também foram vítimas de abuso sexual, violência obstétrica e gordofobia cometidas por Renato Kalil.

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Estupro em 1991

Letícia Domingues também revelou, ao Fantástico, que foi abusada pelo médico, em 1991, quando estava internada em São Paulo. “Eu estava deitada, sonolenta, eu acordei com ele em cima de mim, com o pênis dele na minha boca, a minha camisola estava aberta e com a outra mão ele passava no meu peito e ele acabou ejaculando na minha cara”, relatou a bancária.

“Eu lembro da situação que eu estava, que eu não tinha força para falar, para gritar”, disse Letícia Domingues. A bancária conta que só falou sobre o estupro em 2009 para amigos próximos.

“Tudo isso aconteceu em 1991. Então demorei muitos anos para falar sobre isso. E agora? Há 30 anos presa nessa mesma condição de medo”, afirmou a mulher.

Violência obstétrica

Com 36 anos de carreira e mais de 10 mil partos realizados, Renato Kalil é investigado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), após o vazamento de um áudio de Shantal Verdelho. 

A influenciadora digital relata a violência obstétrica que ela teria sofrido no parto da segunda filha, Domênica. A mulher afirmou ter sido “rasgada pelas mãos” do profissional e xingada por ele em meio ao trabalho de parto.

“Relatos mentirosos”

Em nota enviada ao Metrópoles, a equipe do médico Renato Kalil afirmou que devem ser respeitados os sigilos processuais e profissionais, mas que a análise dos registros na íntegra e em seu contexto “restabelecerá a verdade”.

“Os vídeos mostrarão o comprometimento do doutor Renato Kalil com a prática clínica”, disse o comunicado. “O doutor Renato Kalil repudia veementemente os relatos mentirosos que aludem a atos com conotação sexual”, complementou a nota.

Kalil afirma que jamais teve a intenção de ofender ou magoar qualquer pessoa, em especial suas pacientes. “Se, por algum motivo, alguém se sentiu ofendido, pede as mais sinceras desculpas”, disse o comunicado.

Investigado

O médico Renato Kalil alega que jamais recebeu nenhum tipo de reclamação no Conselho Regional de Medicina (CRM) ou em qualquer hospital.

O comunicado informa ainda que o médico, por meio de seus advogados, se colocou oficialmente à disposição do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para comprovar sua ética e retidão profissional.

“Ele está à disposição das autoridades e colaborará com todas as investigações para demonstrar sua inocência. Tomará também as medidas judiciais cabíveis contra qualquer um que faça acusações caluniosas”, disse o comunicado de Kalil.

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