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Ex de Dr. Jairinho muda depoimento e afirma ter sido agredida por ele

Na nova declaração, Débora Saraiva contou aos policiais civis que o filho dela também chegou a ser agredido pelo vereador

atualizado

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Reprodução/Rede Social
débora ex jairinho
1 de 1 débora ex jairinho - Foto: Reprodução/Rede Social

Rio de Janeiro – Em novo depoimento prestado aos investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) nesta sexta-feira (16/4), Débora Melo Saraiva, ex-namorada do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, afirmou que ela e o filho foram agredidos pelo político.

“Ela relatou violência contra a criança e esse caso está sendo encaminhado à Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente”, disse o chefe do Departamento de Polícia da capital, Antenor Lopes, após o fim do depoimento.

“Acreditamos já ter conseguido provas muito contundentes para que isso seja levado à Justiça”, acrescentou o delegado ao G1.

Dr. Jairinho e Débora começaram a se relacionar no final de 2014 e ficaram juntos por seis anos. O relacionamento terminou em outubro de 2020, depois que ela descobriu que o vereador estava com Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel.

À polícia Débora disse que voltou a ter contato com Jairinho em dezembro de 2020 e o que o reencontrou três vezes em janeiro de 2021.

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Na primeira vez que esteve na delegacia, no dia 22 de março, Débora Melo Saraiva afirmou que o relacionamento com Jairinho era conturbado, mas não relatou nenhuma agressão. Ela havia contado também que, numa viagem a Angra dos Reis, o filho mais novo, Enzo, sofreu um acidente brincando com a irmã e a avó. Segundo ela, o menino caiu da rede e bateu a cabeça. Depois, foi socorrido pela avó.

Debora contou que depois disso eles voltaram para o Rio, com Jairinho no carro, para levar o menino ao hospital, mas que o vereador não foi à unidade de saúde. Os polícias perguntaram o motivo e ela respondeu que não lembrava. Enzo teve alta um dia depois.

Débora também contou ter recebido uma mensagem do vereador na madrugada em que o menino Henry morreu. A mensagem de texto chegou a 1h47. Disse ainda que era comum conversarem de madrugada.

Ela também falou que Jairinho tinha o costume de tomar remédios para dormir, mas que não dormia de imediato, que não era um sono pesado. E que se ela o chamasse ou escutasse algum barulho, ele acordava.

A mãe de Henry, Monique Medeiros, disse à polícia que na noite de 7 de março Jairinho tomou remédio e dormiu. E que ela acordou às 3h30 e encontrou Henry caído.

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