“Estou traumatizada”, diz mulher que reagiu a assalto em GO; vídeo
Imagens registraram o momento em que a mulher entrou em luta corporal com o assaltante e foi ajudada por um motorista de ônibus
atualizado
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Goiânia – Traumatizada, assim se diz a mulher que entrou em luta corporal com um assaltante e foi ajudada por um motorista de ônibus, em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana. Segundo a auxiliar de serviços gerais, de 25 anos, aquele seria o primeiro dia de trabalho na clínica em que ela esperava na porta.
O caso ocorreu na madrugada da última quarta-feira (12/5), na porta da clínica onde a mulher trabalha. Câmeras registraram o momento em que a mulher sofre uma tentativa de assalto, por um homem armado com uma faca. Conforme as imagens, toda a ação durou cerca de dois minutos e a mulher reage com socos, chutes, empurrões, até que um motorista de ônibus percebe a situação e para o veículo para que ela entre.
Em entrevista ao portal G1, a mulher, que não teve o nome divulgado, diz que está com medo. “Era meu primeiro dia de trabalho. Eu cheguei mais cedo no serviço e estava esperando minha colega abrir, estou com medo, mas preciso do dinheiro”, lamentou.
Veja o vídeo:
De acordo com a auxiliar de serviços gerais, o condutor do transporte coletivo parou porque uma passageira ouviu os gritos de socorro e pediu que ele parasse. Segundo ela, ao entrar no ônibus, precisou ser acalmada. “Se não fosse aquele ônibus, não sei o que aconteceria depois, eu não tinha mais forças para reagir”, disse ela.
Medo
Apesar do medo, a vítima da tentativa de assalto relata que, nesse momento, o emprego na clínica é a única fonte de renda da família, pois o marido está desempregado. Segundo ela, mesmo com receio de um novo ataque, não pode sair do trabalho.
“Meu esposo ficou mais assustado e não quer que eu vá trabalhar, mas temos dois filhos e preciso levar o pão para casa”, disse ela.
Assista ao momento em que a mulher reagiu ao assalto:
Ainda de acordo com a auxiliar de serviços gerais, no dia do ocorrido, ela percorreu todo o trajeto da linha do ônibus, descei novamente na clínica e trabalhou até o meio-dia, quando foi à delegacia registrar um boletim de ocorrência. Durante a briga com o assaltante, ela machucou a mão, mas não precisou ir ao hospital.
Segundo a Polícia Civil, o assaltante ainda não foi identificado.