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Entregadores fazem greve nacional por melhores condições de trabalho

Os motoboys cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 motoboy - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Os entregadores de aplicativos promovem uma greve nacional, nesta quarta-feira (1º/07), por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração.

A paralisação foi chamada por colaboradores de empresas como Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James. Os organizadores argumentam que o movimento foi construído por meio da interlocução por grupos na internet, embora algumas entidades tenham se somado, como associações de entregadores e de motofrentistas.

Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos.

Tanto em relação à remuneração quanto aos bloqueios, os entregadores questionam a falta de transparência das plataformas, que não deixam claras as formas de cálculo dos pagamentos e os critérios utilizados para a suspensão das contas dos trabalhadores.

No Distrito Federal, cerca de 300 motoristas fizeram parte das manifestações. Eles organizaram um protesto em frente ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

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