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Em gravação, piloto relata que transportava Teori e não cita falhas

Em conversa com outros colegas, Osmar Rodrigues chegou a citar que ia esperar a chuva diminuir antes de pousar

atualizado

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1 de 1 caixa1 - Foto: FABIO MOTTA/ESTADAO

Os últimos 30 minutos de gravações feitas na cabine do avião que transportava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki indicam que não houve falha mecânica. Em conversa com outros pilotos, Osmar Rodrigues chegou a citar que estava com o magistrado e ia esperar a chuva diminuir antes de pousar, segundo reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (24/1). Após esta última informação, o contato foi interrompido. A aeronave caiu na última quinta-feira (19) e matou cinco pessoas.

O gravador de voz (Cockpit Voice Recorder, CVR) foi recolhido nos destroços em Paraty (RJ) e chegou em Brasília no último sábado (21). O equipamento está sob os cuidados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB.

Técnicos do Cenipa suspeitam, inicialmente, que o piloto tenha perdido o controle da aeronave. Segundo a Folha, a gravação extraída da caixa-preta não dá mais detalhes sobre tudo que ocorreu.

No entanto, todos os fatores serão levados em consideração na investigação. Além de Teori e do piloto, morreram o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, a massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, a professora Maria Hilda Panas.

Na segunda (23), o juiz Raffaele Felice Pirro, da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis (RJ), decretou o sigilo das investigações envolvendo o acidente aéreo. A apuração do caso está a cargo da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) de Angra dos Reis, que abriram inquéritos para avaliar as causas do acidente.

O acidente
Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF, morreu aos 68 anos. De acordo com a Infraero, o bimotor onde estava o ministro decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Paraty (RJ). O avião caiu por volta das 13h30, a 2km do aeroporto do município fluminense.

O avião pertencia ao grupo Emiliano Empreendimentos e Participações Hoteleiras. O dono dos hotéis Emiliano, Carlos Alberto Filgueiras, 69 anos, o piloto Osmar Rodrigues, 56, a pedagoga Maria Hilda Panas, 55, e sua filha, Maíra Panas, 23, também estão entre as vítimas.

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