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Durante ato do 8/1, Pacheco diz que vai retirar grades do Congresso

Declaração de Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso, foi feita durante ato Democracia Inabalada, em alusão aos ataques golpistas de 8/1

atualizado

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Matheus Veloso/Metrópoles
Esplanada fechada
1 de 1 Esplanada fechada - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou, nesta segunda-feira (8/1), que vai pedir a retirada dos gradis posicionados ao redor do Legislativo. As barreiras foram posicionadas após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Há um ano, nós temos essas grades que cercam o Congresso Nacional, impostas pelas circunstâncias do desagravo e do que nós vivemos no 8/1/23. É chegada a hora, em 8/1/24, um ano após esta tragédia democrática, de abrir o Congresso Nacional para o povo brasileiro. Retirar essas grades que circundam o Congresso Nacional, para que todos tenham compreensão de que esta casa é a casa deles, do povo, de representantes eleitos”, ressaltou Pacheco.

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O presidente do Congresso destacou a importância de lembrar que as Casas Legislativas representam brasileiros de diferentes posicionamentos políticos e ideológicos. “Esta casa é aberta aos mais de 200 milhões de brasileiros igualmente. Por isso, a decisão de suprimirmos estas grades”, reiterou.

Pacheco discursou durante o ato que marca um ano após os ataques antidemocráticos, quando golpistas que não aceitaram o resultado das eleições de 2022 invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Nesta segunda, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os chefes do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conduzem solenidade no Salão Negro do Congresso Nacional para cerimônia em defesa da democracia.

Autoridades

A solenidade começou por volta das 15h. Além dos chefes de Poderes, estão presentes diversas autoridades, como ministros, os comandantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea), governadores, prefeitos, juristas e parlamentares ligados ao governo.

Assim como a ministra aposentada do STF, Rosa Weber, que ocupava a Presidência do Supremo durante os atos antidemocráticos.

Ato em defesa da democracia

Segundo o governo federal, a cerimônia tem como objetivo reafirmar a importância e a força da democracia brasileira, além de restituir ao patrimônio público, de maneira simbólica, itens depredados durante a invasão.

Durante a abertura do ato, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi responsável pela execução do Hino Nacional, acompanhada de grupo musical. Em seguida, discursaram os chefes dos Três Poderes.

No encerramento, as autoridades irão até a entrada do Salão Nobre do Senado Federal para a entrega simbólica da tapeçaria de Burle Marx e de uma réplica da Constituição Federal de 1988.

A obra de Burle Marx, criada em 1973, foi vandalizada durante a invasão do Congresso Nacional em 8 de janeiro. Após minucioso trabalho de restauração, a tapeçaria foi reintegrada ao patrimônio do Senado Federal. Já a réplica da Constituição foi recuperada, sem qualquer dano, após ter sido furtada do STF, também durante as invasões.

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