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SP: Haddad diz que Bolsonaro motivou união de Lula e Alckmin

“Se não tivesse acontecido o Bolsonaro, talvez estivéssemos naquela boa alternância de poder entre PT e PSDB”, falou o petista

atualizado

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Fernando Haddad
1 de 1 Fernando Haddad - Foto: Reprodução/CBN

Em sabatina nesta quarta-feira (17/8), o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) comentou a formação de alianças para as eleições e defendeu a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), que foi alvo de críticas do petista quando estava à frente do governo de São Paulo. Para ele, a união dos dois políticos foi uma reação ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Há um ano atrás, não era óbvio para ninguém que Lula e Alckmin pudessem estar na mesma chapa. Entre uma coisa e outra aconteceu o Bolsonaro”, disse. “Se não tivesse acontecido o Bolsonaro, talvez estivéssemos naquela boa alternância de poder entre PT e PSDB, que estava precisando dar uma chacoalhada mesmo, mas não essa coisa extremista. Mas tem um Bolsonaro no meio do caminho”.

E completou: “As críticas que nós fazíamos, de que nós podíamos governar o estado de forma diferente, elas são válidas, podem ser relembradas e podem ser discutidas”.

Sobre a desistência de Guilherme Boulos (PSol) na candidatura para o governo, Haddad assegurou que vai manter o acordo e apoiá-lo na disputa à prefeitura em 2024. “Vou estar no palanque dele, qualquer que seja o resultado das eleições deste ano.”

Além disso, o petista lembrou que tentou trazer Marina Silva para compor a chapa. “A Marina, eu realmente quis. Foi minha colega de ministério e acho que daria uma projeção para uma área sensível hoje [meio ambiente]”, disse, ao falar que exigia uma mulher como vice. “Para mim, ela era uma pessoa muito preciosa e será na minha campanha”, ressaltou.

Câmeras em uniformes

Na sabatina, Haddad prometeu manter e expandir o sistema de câmeras corporais nos uniformes da Polícia Militar do estado. O petista afirmou que a medida “salva vidas”.

“Eu não vejo nenhum constrangimento para o policial porque, inclusive, está salvando vidas de policiais. Então, é uma coisa que tem que ser mantida e ampliada”, sustentou o candidato em evento promovido pelos veículos Valor, O Globo e CBN.

Ainda sobre segurança pública, Haddad se comprometeu a reestruturar as carreiras policiais e recompor o efetivo da Polícia Civil. “São Paulo não tem uma polícia investigativa porque não tem efetivo. Faltam 15 mil homens na Polícia Civil”, criticou.

“Vou recompor o efetivo da Polícia Civil. Ela vai deixar de ser um órgão que bate carimbo, que é o que ela faz hoje. Bate carimbo. Vou contratar investigadores e cobrar meta. Vou criar um sistema de metas e atrelar à carreira”, disse o petista.

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