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Rumo de tucanos após renúncia de Doria é indefinido; reunião é adiada

Parte da sigla ainda insiste em candidatura própria, enquanto a cúpula do partido quer composição com MDB de Simone Tebet

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Bruno Araújo
1 de 1 Bruno Araújo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após o gesto do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) de deixar a disputa pela Presidência da República, o MDB, o Cidadania e o PSDB marcaram reuniões com o objetivo de construir acordos para  a formação da chapa a ser encabeçada pela senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Porém, enquanto o MDB e o Cidadania pretendem se reunir nesta terça-feira (24/5), o PSDB, que tinha reunião marcada também para esta terça, adiou o encontro dos membros da direção e das bancadas na Câmara e no Senado para a próxima semana, dia 2 de junho.

Isso porque não há consenso nas bancadas e nem na cúpula do partido sobre qual rumo os tucanos devem tomar a partir de agora.

O encontro desta semana havia sido marcado pelo presidente do partido, Bruno Araújo (PE, foto em destaque), que, na semana passada, se reuniu com os presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire, e acertou a união com a candidatura de Simone Tebet, à revelia de Doria.

O adiamento da reunião ocorreu a pedido dos líderes das bancadas da Câmara, Adolfo Viana (BA), e do Senado, Izalci Lucas.

Reunião inócua

Viana alegou que a reunião da Executiva seria para tratar “das deliberações do encontro que tivemos com o Cidadania e o MDB nos últimos dias” com Doria. Após o anúncio do ex-governador, a reunião se tornou “inócua”, na opinião do deputado. Viana tratou a renúncia de Doria como um “gesto de grandeza”.

Já o deputado Aécio Neves (MG) defende que o partido reabra a discussão sobre as eleições. “Continuo defendendo, como sempre fiz, que tenhamos candidatura própria”, disse Aécio, por meio de nota.

“A partir da decisão do ex-governador paulista, o partido está em condições de analisar outros nomes da nossa legenda que possam liderar não só o PSDB, mas também importantes setores do centro democrático, nesse momento grave da vida nacional”, destacou o mineiro.

“Lamento que a reunião da executiva nacional tenha sido adiada. Espero que possamos nos reunir o mais rapidamente possível para debatermos de forma clara e democrática os caminhos para o nosso futuro. O PSDB nunca teve dono e não será agora, nesse momento grave da vida nacional, que terá. É hora de aproveitarmos esses últimos acontecimentos para reconstruirmos a unidade do PSDB em torno do único caminho que permitirá que o partido continue a cumprir sua trajetória em defesa do Brasil, ou seja, com uma candidatura própria à Presidência da República”, disse Aécio.

Um grupo expressivo de tucanos defende ainda que o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, derrotado por Doria nas prévias, seja lançado como pré-candidato. Outra parte da sigla ainda defende o lançamento do senador Tasso Jereissati (CE).

Desserviço

A proposta de Aécio, no entanto, não encontra apoio entre a cúpula tucana. Pelo menos é o que dá a entender Bruno Araújo. No Twitter, o tucano foi objetivo:

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