metropoles.com

PL de Bolsonaro fisga cúpula da segurança do RJ para eleição em 2022

Com candidaturas de ex-chefes da Polícia Civil, partido de Valdemar Costa Neto tenta dobrar bancada fluminense bolsonarista na Câmara

atualizado

Compartilhar notícia

Aline Massuca/ Metrópoles
Allan Turnowski, secretário da Polícia Civil
1 de 1 Allan Turnowski, secretário da Polícia Civil - Foto: Aline Massuca/ Metrópoles

Rio de Janeiro – Depois da onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro em 2018 e diversos representantes policiais para o Congresso, o Partido Liberal (PL), do ex-deputado Valdemar Costa Neto, fisgou a cúpula da Polícia do Rio de Janeiro para concorrer a vagas na Câmara e tentar praticamente dobrar a bancada de deputados federais no estado – dos atuais 9 para 15 congressistas.

Embora já tenha ocupado cargos na cúpula da Polícia Civil tanto nos governos de Anthony Garotinho (ex-PDT e ex-PSB), Sérgio Cabral (MDB) e Luiz Fernando Pezão (MDB), o delegado Allan Turnowski, ex-chefe de Polícia Civil no Rio, só decidiu sair candidato agora, no palanque de Bolsonaro, com o governador Cláudio Castro (PL-RJ) como candidato à reeleição.

A iniciativa de Turnowski para ser candidato pelo PL é creditada ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Quem também será candidato pelo PL é o delegado Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil no governo de Pezão (MDB) e até semana passada secretário estadual de Administração Penitenciária de Castro. Veloso já tinha sido postulante a vice-prefeito, pelo PSD, na chapa do deputado federal Luiz Lima (União Brasil-RJ), candidato bolsonarista derrotado para a Prefeitura do Rio em 2020.

Caciques do PL no Rio esperam atrair mais de 2 milhões de votos para deputados federais, de modo a eleger ao menos 15 representantes nas 46 vagas disponíveis. O partido deve apresentar uma nominata com 47 candidatos, o limite máximo permitido pela legislação eleitoral no estado.

Fora os delegados, a legenda também aposta na candidatura do vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz. Outro notório bolsonarista aguardado como candidato a deputado federal pela legenda no Rio é o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Turbinado com uma cota superior a R$ 340 milhões do fundo eleitoral, por ser uma das maiores bancadas da Câmara, o partido não deve distribuir igualmente os recursos do fundo entre os 47 candidatos, priorizando recursos para apostas como Turnowiski e Veloso, de acordo com dirigentes entrevistados pelo Metrópoles.

“O PL investe nos seus candidatos”, diz Nilton Fonseca Filho, secretário-geral da sigla no estado do Rio de Janeiro.

Opositores de Bolsonaro e Castro no Rio estão preocupados com o uso de recursos do fundão e de emendas de relator do Orçamento da União, o chamado “orçamento secreto”, pelo PL e outros partidos do Centrão.

“Eventuais práticas nocivas do Centrão podem ser consideradas coisas de trombadinha no que vai se passar nessa campanha eleitoral”, criticou o ex-deputado federal Miro Teixeira (PDT).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?