1 de 1 Fotografia colorida de Felipe D'ávila. Ele é um homem branco, de cabelos lisos e grisalhos penteados para o lado. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com o dedo indicador da mão direita levantado. Veste camisa azul-claro. O fundo desfocado é alanjado e lê-se Novo
- Foto: Reprodução/Instagram
O candidato à Presidência do partido Novo, Felipe D’Ávila, afirmou que o fundador da sigla, João Amoêdo, “traiu os valores liberais”. D’Ávila também mandou um recado direto ao correligionário: “pega o boné e vai embora”. A declaração veio após Amoêdo declarar que votará em Lula (PT) no segundo turno.
“A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou ao Brasil”, escreveu D’Ávila.
“Amoedo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais.”
A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou ao Brasil. Amoedo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Amoêdo afirmou votar em Lula para derrotar Jair Bolsonaro (PL) no pleito deste ano. O posicionamento é contrário ao de 2018, quando o fundador do Novo apoiou Bolsonaro na eleição contra Fernando Haddad (PT).
Crítico à gestão petista, Amoêdo disse que mantém divergências com o partido, mas que não compactua com as políticas adotadas por Bolsonaro ao longo dos quatro anos de mandato.
Janela partidária: entre 3 de março e 1º de abril, deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato
TSE/Divulgação
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Transferência do título: em 4 de maio vence o prazo para que eleitores realizem operações de transferência do local de votação e revisão de qualquer informação do Cadastro Eleitoral
Getty Images
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Quem tem mais de 18 anos e ainda não possui título eleitoral também tem até 4 de maio para solicitar a emissão do documento pelo sistema TítuloNet
TSE/Divulgação
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Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação têm entre os dias 18 de julho e 18 de agosto de 2022 para informar à Justiça Eleitoral
Agência Brasil
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Quantitativo do eleitorado: em 11 de julho, o TSE publicará o número oficial de eleitores aptos a votar. O quantitativo serve de base para fins de cálculo do limite de gastos dos partidos e candidatos nas respectivas campanhas
Getty Images
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Composição da mesa receptora de votos: entre 5 de julho e 3 de agosto, serão nomeados os eleitores que farão parte das mesas receptoras de votos e de justificativas. Também serão escolhidas as pessoas que darão apoio logístico nos locais de votação
TSE/Divulgação
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Convenções partidárias e registros de candidatura: é nesse período que os partidos fazem deliberações sobre com quem vão coligar e escolhem seus candidatos oficiais às eleições
Câmara Legislativa/Divulgação
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Voto em trânsito: eleitores que estarão fora de suas regiões de votação na data da eleição podem solicitar entre 12 de julho e 18 de agosto o voto em trânsito, indicando em que cidade estarão no dia do pleito
Getty Images
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Propaganda eleitoral: a realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet passam a ser permitidas a partir do dia 16 de agosto
Getty Images
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Data da eleição: o primeiro turno do pleito acontecerá no primeiro domingo de outubro, dia 2. Um eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h, quando serão impressos os boletins de urna
Getty Images
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Datas de posse: para os cargos de presidente e vice-presidente da República, bem como de governador, a posse ocorre em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares assumem os mandatos em 1º de fevereiro
Agência Brasil
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Posição do partido
Ao declarar o voto em Lula, João Amoêdo disse que já esperava críticas do partido Novo, mas ressaltou que o estatuto da sigla não prevê restrições à escolha dos filiados.
O posicionamento é contrário ao de Romeu Zema, governador reeleito em Minas Gerais pelo Novo, que apoiou Bolsonaro no segundo turno das eleições. O gestor tem acompanhado o mandatário em agendas pelo estado.
A escolha de Amoêdo também é diferente da de Felipe D’Ávila, que concorreu à presidência da República neste ano pelo Novo. No segundo turno, D’Ávila decidiu se manter neutro e não apoiar Lula ou Bolsonaro.