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“Pega o boné e vai embora”, diz D’Ávila sobre voto de Amoêdo em Lula

Candidato à Presidência do partido Novo criticou decisão do fundador da sigla, que promete votar em Lula

atualizado

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Fotografia colorida de Felipe D'ávila. Ele é um homem branco, de cabelos lisos e grisalhos penteados para o lado. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com o dedo indicador da mão direita levantado. Veste camisa azul-claro. O fundo desfocado é alanjado e lê-se Novo
1 de 1 Fotografia colorida de Felipe D'ávila. Ele é um homem branco, de cabelos lisos e grisalhos penteados para o lado. Na foto, aparece falando diante de um microfone, com o dedo indicador da mão direita levantado. Veste camisa azul-claro. O fundo desfocado é alanjado e lê-se Novo - Foto: Reprodução/Instagram

O candidato à Presidência do partido Novo, Felipe D’Ávila, afirmou que o fundador da sigla, João Amoêdo, “traiu os valores liberais”. D’Ávila também mandou um recado direto ao correligionário: “pega o boné e vai embora”. A declaração veio após Amoêdo declarar que votará em Lula (PT) no segundo turno.

“A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou ao Brasil”, escreveu D’Ávila. 

“Amoedo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais.”

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Amoêdo afirmou votar em Lula para derrotar Jair Bolsonaro (PL) no pleito deste ano. O posicionamento é contrário ao de 2018, quando o fundador do Novo apoiou Bolsonaro na eleição contra Fernando Haddad (PT).

Crítico à gestão petista, Amoêdo disse que mantém divergências com o partido, mas que não compactua com as políticas adotadas por Bolsonaro ao longo dos quatro anos de mandato.

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Posição do partido

Ao declarar o voto em Lula, João Amoêdo disse que já esperava críticas do partido Novo, mas ressaltou que o estatuto da sigla não prevê restrições à escolha dos filiados.

O posicionamento é contrário ao de Romeu Zema, governador reeleito em Minas Gerais pelo Novo, que apoiou Bolsonaro no segundo turno das eleições. O gestor tem acompanhado o mandatário em agendas pelo estado.

A escolha de Amoêdo também é diferente da de Felipe D’Ávila, que concorreu à presidência da República neste ano pelo Novo. No segundo turno, D’Ávila decidiu se manter neutro e não apoiar Lula ou Bolsonaro.

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