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Moro critica nota do PT sobre Ucrânia. Partido alega que foi equívoco

A nota ficou no ar por cerca de uma hora e condenava “política belicosa” dos Estados Unidos contra a Rússia

atualizado

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Sergio Moro na Jovem Pan
1 de 1 Sergio Moro na Jovem Pan - Foto: Reprodução

A crise entre a Rússia e a Ucrânia acabou movimentando também a troca de farpas eleitorais nas redes sociais. Nesta quinta-feira (24/2), o ex-juiz Sergio Moro, candidato do Podemos à Presidência da República, criticou os petistas por causa de uma nota divulgada pelo partido.

O ex-juiz apontou o caráter “ideológico” do posicionamento, que chegou a ser divulgado no perfil da Liderança do PT no Senado, mas foi apagado em seguida.

O tempo que ficou no ar, cerca de uma hora, foi suficiente para que o ex-juiz reproduzisse a mensagem, com críticas. “Mais uma vez, é a ideologia prevalecendo sobre a realidade”, postou Moro junto do vídeo de uma entrevista à Turma do Ratinho, da Rádio Massa FM.

 

“Acho que essa nota do PT é uma nota desastrosa. É um absurdo que você coloque a ideologia na frente das relações internacionais. O que a gente tem é que deixar muito claro o repúdio à guerra, que só traz sofrimento para as pessoas”, disse Moro na entrevista.

“Política belicosa”

A nota também chegou a ser compartilhada por mais de 200 pessoas e curtida por mais de 400 seguidores da página.

O conteúdo condenava a “belicosa” política norte-americana de “agressão à Rússia” e de “contínua expansão da Otan” sobre as fronteiras russas e foi postado pouco depois do meio-dia desta quinta-feira (24/2).

A mensagem continha a seguinte inscrição: “O PT no Senado condena a política de longo prazo nos EUA de agressão à Rússia e de contínua expansão da Otan em direção às fronteiras russas. Trata-se de política belicosa, que nunca se justificou, dentro dos princípios que regem o Direito Internacional Público”.

“Equívoco”

Por meio da assessoria, a Liderança do PT informou ao Metrópoles que a divulgação da nota foi um equívoco por parte dos assessores e que o conteúdo não havia passado pelo crivo dos senadores do partido. Por esse motivo, segundo a assessoria, a nota foi retirada do ar.

O conteúdo é totalmente divergente da nota oficial do partido, assinada pela presidente nacional da legenda, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e pelo secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira.

A nota oficial da sigla aponta que “a resolução de conflitos de interesses na política internacional deve ser buscada sempre por meio do diálogo e não da força, seja militar, econômica ou de qualquer outra forma”.

“O Partido dos Trabalhadores sempre defendeu que as relações internacionais sejam pautadas pelo respeito à autodeterminação dos povos e no diálogo democrático entre países, visando à construção da paz, progresso e justiça social para todos.”

“Neste momento, entendemos que a solução do contencioso entre Rússia e Ucrânia deve se dar de forma pacífica, utilizando todas as possibilidades de mediação em fóruns multilaterais”, diz a nota.

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