metropoles.com

Exército diz que reportagem sobre “respeitar eleições” é fake news

Militares participarão do processo de auditagem, mas não entrarão na seara de questionar confiança nas urnas eletrônicas

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
tanques do exército em frente ao palácio do Planalto desfile 7 de setembro independência
1 de 1 tanques do exército em frente ao palácio do Planalto desfile 7 de setembro independência - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Exército brasileiro afirmou em nota nesta sexta-feira (30/9) que a reportagem sobre a decisão do Alto-Comando do Exército de “respeitar as eleições” é fake news.

“Na reunião do Alto-Comando do Exército (ACE), ocorrida entre 1º e 5 de agosto, não foram tratados assuntos de natureza político-partidária, tampouco houve qualquer manifestação de oficial do ACE nesse sentido”, diz nota do Exército. “Os dados apresentados na matéria são inverídicos e tendenciosos.”

A matéria foi veiculada pelo Estadão nesta sexta-feira (30/9). Segundo o texto, após reunião no seu quartel-general, o Alto-Comando decidiu que reconhecerá e dará respaldo ao resultado das eleições: “Quem ganhar leva”, é o posicionamento dos generais.

“É lamentável que um veículo de expressão nacional promova desinformação que só contribui para a instabilidade do país. Dessa forma, as medidas judiciais cabíveis estão sendo estudadas.”

O colegiado é formado por 16 oficiais-generais e pelo comandante-geral do Exército, atualmente o general Freire Gomes, e indicou que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

0

A entrada dos militares no processo eleitoral se dá pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) contra o sistema eleitoral, sem provas. O presidente se tornou um defensor do “voto impresso”, modelo que ele considera auditável e à prova de fraudes.

Compartilhar notícia