Após episódio de arma, Carla Zambelli vota com colete à prova de balas
A deputada federal foi questionada pelos jornalistas se estaria armada, mas se recusou a responder
atualizado
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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) votou na tarde deste domingo (30/11) em um colégio na zona norte de São Paulo. A parlamentar foi à urna vestida com colete à prova de balas, um dia após perseguir com uma arma o jornalista Luan Araújo no meio da rua.
Questionada por jornalistas que acompanhavam a votação se estaria armada, a deputada se negou a responder: “Não vou responder isso”, disse.
Nesse sábado (29/10), ao deixar a delegacia onde prestou depoimento após o episódio, Zambelli afirmou que iria votar armada.
Veja:
“Vou votar armada, inclusive com colete à prova de balas. Eu estarei armada e preparada”, declarou.
AGORA: Carla Zambelli deixa delegacia com sua arma e anuncia: “Votarei armada amanhã”.
Deputada Federal também foi questionada sobre acusação de racismo e respondeu: “Ele era branco?”
Assista ▶️
(📹: @SamPancher) pic.twitter.com/k0mNX5hxks
— Metrópoles (@Metropoles) October 30, 2022
Zambelli não ficou presa, apesar de resolução aprovada pelo TSE, em 2021, determinar que colecionadores, atiradores e caçadores são proibidos de portar armas no dia das eleições, nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem.
“Meu porte de arma é legal. Eu posso utilizar o meu porte o tempo todo, 100%”, reforçou.
O segurança da deputada bolsonarista, no entanto, acabou preso em flagrante por disparo de arma de fogo. Neste domingo, ele foi solto após pagar fiança.
O caso ocorreu entre as alamedas Joaquim Eugênio Lima e Lorena no bairro Jardim Paulista, zona oeste da capital. Veja: