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Barroso afirma que ataques ao TSE partiram de Brasil, EUA e Nova Zelândia

O ataque tentou derrubar o sistema do TSE que centraliza toda totalização de votos. Tribunal informa que evitou o ataque

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Apuração das eleições no TSE
1 de 1 Apuração das eleições no TSE - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, informou que o ataque que tentou derrubar o sistema de votações no país partiu de computadores localizados no Brasil, nos Estados Unidos, em Portugal e na Nova Zelândia. Segundo o ministro, trata-se de um “ataque distribuído de negação de serviços”.

“O ataque específico que ocorreu às 10h41 e não produziu nenhum resultado, porque ele foi repelido a tempo e a hora. Não se conseguiu entrar no sistema. Foi um acesso múltiplo, de várias origens, inclusive Brasil, Estados Unidos e Nova Zelândia”, informou o ministro.

O ataque ocorreu neste domingo (15/11) partindo de vários terminais, tentativa de derrubar os sistemas do TSE. De acordo com o tribunal, esta tentativa não foi bem-sucedida e está sendo investigada.

Segundo Barroso, foi uma tentativa de múltiplos acessos pela internet aos sistemas do TSE, com o objetivo de provocar uma sobrecarga no sistema e tira-lo do ar: “Foi totalmente inócuo”.

Barroso afirmou que ataque tentando vazamento de dados de funcionários do TSE partiu de Portugal. Esse ataque, no entanto, teria ocorrido antes do dia 23 de outubro do ano passado.

“A PF já apurou e nada ocorreu de ataque na data de hoje”, disse o ministro.

“Provavelmente se refere a fatos bastante pretéritos, de 2001 a 2010″, disse Barroso. O que vazou foram informações administrativas sobre ministros aposentados e sobre antigos funcionários do TSE, sem nenhuma importância ou qualquer consequência para o processo eleitoral.”

De acordo com o TSE, esses dois ataques não têm nada a ver com a lentidão registrada no aplicativo do e-título. Também não tem nada a ver com o vazamento de dados pessoais de funcionários do TSE.

Uma novidade deste ano é que os votos de todos os municípios são totalizados pelo TSE. Nos anos anteriores, esses dados eram totalizados nos tribunais regionais e depois transferidos para o TSE.

Mais cedo, o TSE também registrou lentidão no processo de totalização de votos. De acordo com o TSE, apesar disso, os dados estão sendo remetidos normalmente pelos TREs e recepcionados normalmente pelo banco de totalização, que está somando o conteúdo de forma mais lenta que o previsto.

“O problema está sendo resolvido pelos técnicos, para a retomada mais célere do processo de divulgação. Ressaltamos que não há nenhuma relação com o vazamento de dados pessoais de servidores e nenhuma relação com a tentativa de ataque cibernético registrada pela manhã.”

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