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Vice de Bolsonaro aposta em vitória tranquila: “Vai ser 60 a 40”

General Hamilton Mourão (PRTB) desembarcou em Brasília na noite deste sábado (27/10). Após votar na capital, ele retornará ao Rio de Janeiro

atualizado

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Ian Ferraz
General Hamilton Mourão no aeroporto
1 de 1 General Hamilton Mourão no aeroporto - Foto: Ian Ferraz

Candidato a vice-presidente na chapa liderada por Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) desembarcou em Brasília na noite deste sábado (27/10), onde passará a noite antes da votação do segundo turno no domingo (28). O militar da reserva aposta em vitória tranquila nas urnas: “amanhã é 60 a 40”, aposta.

Segundo Mourão, a queda na diferença entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) nas pesquisas não é significativa ou suficiente para alterar o resultado. “Quando se coloca em número de pontos é uma coisa, [mas] quando se traduz em votos ela é muito grande [a diferença]”, destaca.

Segundo sondagem eleitoral divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o Instituto MDA neste sábado (27), Bolsonaro (PSL) lidera com 56,8% dos votos válidos, enquanto Haddad (PT) vai a 43,2%. Mesmo com a ampla vantagem, Mourão evita o clima de já ganhou, pois considera que “vários já passaram por essa história de já ganhou e tiveram que voltar atrás”.

Por fim, ele afirmou confiar nas urnas eletrônicas e disse que, em caso de derrota, respeitará a vontade da população. “Tem que ser respeitado. Como é o nome disso aí? Democracia”.

No domingo (28), o candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro votará pela manhã em Brasília em uma escola do Setor Militar Urbano. De tarde, retorna para o Rio de Janeiro onde acompanhará a apuração dos votos.

Joaquim Barbosa
Neste sábado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa declarou voto a Fernando Haddad. Mourão considera o voto natural e classifica Barbosa como uma pessoa de “esquerda”. “Acho que é coerente com os posicionamentos do [ex-ministro] Barbosa. [É um voto] Coerente porque ele é um homem de esquerda”, pontuou.

Sobre Ciro Gomes (PDT), que não declarou voto a Haddad (PT), Mourão acredita haver diferenças mal resolvidas entre os candidatos do campo progressista. “O Ciro não gosta muito do pessoal do PT, né? Isso é um problema dele. A campanha do Bolsonaro não tem nada a ver com isso”, despistou.

Bolsonaro, por sua vez, não gostou do apoio de Barbosa a Haddad. “A gente fica sem entender”, destacou, em uma transmissão ao vivo no Facebook, a última antes da votação deste domingo (28).

O presidenciável do PSL destacou que Barbosa fez um excelente trabalho no STF, tendo colocado na cadeia nomes petistas como José Dirceu e José Genoino. “A gente sabe que, se por ventura o PT voltar um dia, essa turma toda, todos voltarão. E aquele esquema que foi desmantelado lá atrás com Joaquim Barbosa volta a ocupar o centro da política brasileira”.

O presidenciável afirmou ainda que é um “mito da ‘esquerdalha'” que ele “sempre votou com o PT”. “Nunca tive qualquer contato com o PT, nunca tive afinidade. Se tivesse, estaria sendo processado no mensalão”, declarou.

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