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Haddad: “Mentira não pode vencer eleição”

Candidato do PT esteve reunido na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília e pediu apoio ao combate às fake news

atualizado

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Rafaela Felicciano / Metrópoles
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1 de 1 haddadcnbb - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad (PT), se comprometeu com reivindicações apresentados pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) durante encontro nesta quinta-feira (11/10) em Brasília, entre as quais o compromisso com o fortalecimento das instituições que valorizam e defendem a democracia.

O petista, por sua vez, pediu a colaboração da entidade para o combate à disseminação de informações falsas, inclusive com a orientação aos fiéis. “Somos bombardeados todos os dias. A mentira não pode ganhar uma eleição”, disse o candidato durante entrevista.

Sobre as propostas defendidas pela CNBB, o candidato afirmou que elas já estão contempladas no plano de governo apresentado pelo PT para a sucessão presidencial.

A CNBB pediu o compromisso da candidatura presidencial petista com a atuação do Estado no combate à cultura da violência; o fortalecimento das instituições democráticas; o apoio do Estado no combate à corrupção, com mais recursos e autonomia para os órgãos de fiscalização e controle; além da proteção ao meio ambiente e a preservação da vida em todas as suas manifestações.

Protesto
Minutos antes de Haddad sair da sede da CNBB, dois apoiadores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) chegaram ao local para protestar contra o postulante do PT. Eles estacionaram uma caminhonete coberta, em parte, por um grande bandeira do Brasil e desceram do veículo gritando: “Eu não aceito! Esses bandidos estão usando o nome de Deus para afrontar o próprio Deus”, declararam.

“O que esse homem quer aqui? Ele é o criador do kit gay”, completou um dos manifestantes em referência a Fernando Haddad.

Para evitar conflito, a segurança do petista saiu com o candidato rapidamente do local. Em seguida, Haddad seguiu para hotel em que está hospedado e falou com a imprensa.

Na entrevista, Haddad negou que durante sua gestão no Ministério da Educação, houve distribuição de conteúdo impróprio para crianças de seis anos da rede pública, notícia divulgada por apoiadores de Bolsonaro contra o petista. “Isso é também desrespeitoso com os professores e professoras do Brasil Isso jamais ocorreu”, disse o petista. Estão atacando a honra das pessoas com informações falsas”, observou.

Aliança
Haddad também minimizou a repercussão do “apoio crítico” anunciado pelo PDT à sua candidatura e, em relação a Ciro Gomes, que viajou para a Europa nesta primeira semana do primeiro turno. “Todo apoio é crítico, quando não é você mesmo”, disse o presidenciável. Segundo ele, com sua candidatura, as forças democráticas estão ganhando importância. “Nós conseguimos juntar um rol de pessoas que percebem o risco que o Brasil está correndo”, disse.

“Ciro está se recuperando de uma cirurgia. Basta ele dizer que vota em mim no 2º turno. É uma honra para mim receber o voto dele”.

 

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