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Candidato tucano ao governo gaúcho apoia a Bolsonaro no 2º turno

Texto da coligação também diz que as siglas participantes não podem “compactuar com o PT”

atualizado

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Eduardo Leite (PSDB)
1 de 1 Eduardo Leite (PSDB) - Foto: Facebook/Reprodução

A coligação de Eduardo Leite (PSDB) ao governo gaúcho publicou nota na tarde desta quarta-feira (10/10) afirmando oficialmente seu apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições 2018. Leite, que já havia declarado favorável ao candidato do PSL após a divulgação dos resultados no domingo (7) tinha suavizado seu discurso em entrevista a uma rádio na segunda-feira (8).

O documento assinado pela coligação “Rio Grande da Gente” – composta pelo PSDB, PTB, PP, PPS, Rede, PHS e PRB – afirma que decidiu por Bolsonaro por “não admitir o retorno de um projeto de poder que gerou o maior escândalo de corrupção da história”, se referindo aos governos petistas no governo federal. O texto também diz que as siglas da coligação não podem “compactuar com o PT”, que descreveram como “partido que deseja ver o Brasil presidido de dentro da cadeia por um condenado da justiça.”

Em coletiva após a contabilização dos resultados do primeiro turno, no dia 7, Leite afirmou que a escolha por Bolsonaro era “por não haver hipótese” de apoiar o PT numa “eleição plebiscitária” no segundo turno. “(O PT) foi um caminho que quebrou o Brasil, gerou desemprego”, disse o tucano. “Por essa exclusão, estamos dispostos a construir com a candidatura de Jair Bolsonaro”, completou o candidato.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, na segunda-feira, no entanto, ele suavizou o aceno. “Tenho certeza que faz mais mal ao País uma eleição do Partido dos Trabalhadores. No entanto, estar num palanque com Jair Bolsonaro é difícil diante de algumas posições que ele adota”, afirmou Leite à rádio.

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