metropoles.com

Protesto de estudantes contra MP do ensino médio termina em confusão

O ato ocorreu na tarde desta terça-feira (18/10) no centro de São Paulo

atualizado

Compartilhar notícia

SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Estudantes fazem novo protesto contra reforma do ensino em SP
1 de 1 Estudantes fazem novo protesto contra reforma do ensino em SP - Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Um protesto de estudantes, contra a Medida Provisória que altera o ensino médio, terminou em confusão no centro de São Paulo no início da tarde desta terça-feira (18/10). Após um ato, que seguiu da avenida Paulista até a praça da República, os jovens tentaram fazer um “catracaço” no metrô – pular as catracas sem pagar a passagem – e foram impedidos pelos seguranças.

Houve uma discussão dos estudantes com os seguranças e, durante a tentativa de pular as catracas, alguns foram agredidos com cassetetes. De acordo com os manifestantes, um menor de idade foi detido pelos próprios seguranças e levado para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom). Ele é acusado de lesão corporal e dano, mas, segundo policiais civis, já foi liberado.

O ato, organizado pelo movimento Secundaristas em Luta, começou por volta das 11h, em frente ao Masp. Eles ocuparam uma das faixas da avenida Paulista e depois seguiram até a praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação. O protesto foi acompanhado pela Polícia Militar e seguiu tranquilo até os estudantes entrarem na estação República do metrô.

“Depois do ato, decidimos em assembleia fazer um novo protesto que era o ‘catracaço’, mas fomos impedidos pelos seguranças. Eles agrediram muitos estudantes com cassetetes”, disse Daniel Cruz, diretor da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes).

A reforma do ensino médio foi anunciada em setembro pelo governo Michel Temer (PMDB) e, desde então, vem motivando diversos protestos de estudantes pelo país. De acordo com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), em todo o Brasil já são 672 instituições de ensino ocupadas por alunos contra a reforma e a PEC 241.

Compartilhar notícia