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Covas anuncia crédito para compra de uniforme e material escolar em SP

A partir do ano que vem, compras não serão mais centralizadas. Prefeitura espera estimular economia

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Retorno das aulas do ensino médio no estado de São Paulo. Escola Estadual Professor Milton da Silva Rodrigues, no bairro Freguesia do Ó
1 de 1 Retorno das aulas do ensino médio no estado de São Paulo. Escola Estadual Professor Milton da Silva Rodrigues, no bairro Freguesia do Ó - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – A partir de janeiro, a Prefeitura de São Paulo vai mudar o modelo para aquisição de uniformes e material escolar para alunos da rede municipal. O órgão vai deixar de fazer a aquisição centralizada dos itens e passará a oferecer crédito aos estudantes para a compra dos produtos em estabelecimentos credenciados.

“Serão R$ 373 milhões, [recurso] importante nesse momento que se fala do reaquecimento da economia”, afirmou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, durante o anúncio. Segundo ele, no modelo antigo, muitas compras eram feitas de empresas de fora da cidade.

No caso do uniforme escolar, o benefício estará disponível de 18 de janeiro a 31 de julho por meio de aplicativo. Os estudantes e familiares terão orientações pelo no site da Secretaria da Educação e nas escolas municipais. Será gerado um código para o acesso ao benefício por meio do aplicativo.

Cada aluno receberá R$ 387,10 para a compra de uniforme. O beneficiário poderá escolher quais peças adquirir, mas sugestão da secretaria é um kit composto por 5 camisetas, 5 pares de meia, 1 jaqueta, 1 calça, 1 blusão, 1 bermuda e 1 par de tênis.

Segundo a secretaria, o crédito deve beneficiar 650 mil estudantes matriculados até 1º de abril de 2021 nos ensinos infantil e fundamental.
Já valores dos kits de material escolar varia de R$ 33 e pode chegar a R$ 172 de acordo com a série de cada estudante. O credenciamento será permanente e qualquer momento serão aceitas novas inscrições. A expectativa da prefeitura é atingir mais de 1 milhão de estudantes nos ensinos infantil, fundamental, médio e de educação de jovens e adultos.

Segundo o secretário da Educação, Bruno Caetano, o modelo centralizado traz severas dificuldades na aquisição. “Os uniformes, há 10 anos, costumam chegar com atraso e há dúvidas na qualidade dos produtos e desperdícios de recursos”, afirmou.

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