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Eduardo Paes: “Rio de Janeiro foi vítima de um genocídio no ano passado”

Cidade segue com alto índice de contaminação pela Covid-19 em todas as regiões. Idosos continuam com prioridade para vacinação

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles
1 de 1 Eduardo Paes conversa com Raquel Sheherazade para o Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), apresentou na manhã desta sexta-feira (5/2) o quinto boletim com a avaliação epidemiológica da cidade em sua gestão. A cidade segue com alto índice de contaminação pela Covid-19 em todas as regiões da capital.

Para ao prefeito, a situação é reflexo do plano de enfrentamento da pandemia colocado em prática no ano passado (a cidade era administrada pelo então prefeito Marcelo Crivella, quando, segundo Paes, “o Rio foi vítima de um genocídio”.

“O que aconteceu desde o ano passado foi um genocídio. Temos um acumulado de mortes, principalmente no pico, totalmente desnecessário. Vidas poderiam ter sido salvas”, garantiu.

Eduardo Paes lembra que a taxa de letalidade do Rio segue o dobro da registrada pela cidade de São Paulo.

“Isso é inaceitável. Isso é a prova do fracasso do plano de enfrentamento que vinha sendo utilizado desde o ano passado até janeiro deste ano. Principalmente no que diz respeito ao tratamento de quem buscou unidades de saúde”, completou.

Vacinação mantida

Segundo o prefeito do Rio, a vacinação, principal medida que vem sendo colocada em prática para a redução do cenário grave que a cidade enfrenta, será mantida para os idosos, grupo que mais registra óbitos.

“É inacreditável que haja grupos de pressão, alguns de algumas categorias que encaminham até ofício, pedindo prioridade, alegando exposição. Vamos manter o calendário e a lógica de vacinar os mais velhos, que são os que mais morrem”, garantiu.

Outro alerta foi para aqueles que pensam em desrespeitar as regras na carnaval, quando as manifestações, festas e eventos que promovam aglomerações serão considerados crime contra a saúde pública, rendendo multa e pena de um ano de prisão para quem não cumprir as medidas publicadas em Diário Oficial.

“Queremos continuar sem tomar medidas radicais. Vamos segurar um pouco mais, prestem atenção na próxima semana, pois não terá carnaval”, concluiu o prefeito.

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