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Tesouro Direto bate novo recorde de aplicações: R$ 43,6 bi em estoque

Em um ano, o crescimento da modalidade de investimento é de 48,6%, ante o saldo de R$ 29,3 bilhões registrado em março de 2016

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Banco Central
1 de 1 Banco Central - Foto: EDUARDO DUARTE/ESTADÃO CONTEÚDO/AE

Com novo recorde de aplicações em março, o estoque de operações no Programa Tesouro Direto chegou a R$ 43,6 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (20/4), pelo Tesouro Nacional. Em um ano, o crescimento da modalidade de investimento é de 48,6%, ante o saldo de R$ 29,3 bilhões registrado em março de 2016.

No mês passado, as compras de títulos públicos no programa chegaram a R$ 2,65 bilhões, o maior volume da série histórica. O valor médio por operação foi de R$ 19.709,09, mas 61,2% das aplicações tiveram valor igual ou inferior a R$ 5 mil. Segundo o órgão, isso “evidencia a utilização do programa por pequenos investidores”.

Os títulos mais demandados em março foram os indexados à Selic (Tesouro Selic), com uma fatia de 43,5%. Os papéis atrelados ao IPCA (39,9%) e os prefixados (16,6%) apareceram na sequência. Já os resgates de títulos no Tesouro Direto totalizaram R$ 2,38 bilhões no mês passado, sendo R$ 1,54 bilhão em vencimentos de papéis atrelados à Selic e R$ 838,8 milhões em recompras.

A base de investidores inscritos no Tesouro Direto aumentou 86,5% nos últimos 12 meses e chegou a 1,321 milhão em março. Desse total, 461,5 mil estão ativos, ou seja, detêm aplicações.

O Tesouro destacou que a campanha direcionada para o público feminino na semana de 8 de março elevou a quantidade de inscrições de mulheres no programa. Naquele mês, elas representaram 68,6% dos novos investidores cadastrados, ante 31,9% no mês anterior.

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