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Sob pressão, Copom se reúne nesta terça (19/6)

De 49 instituições financeiras consultadas, todas esperam a permanência da taxa Selic no atual patamar – o menor nível da história.

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Beto Nociti/BCB
Brasília/DF 19/07/2016 – COPOM. Foto: Beto Nociti/BCB
1 de 1 Brasília/DF 19/07/2016 – COPOM. Foto: Beto Nociti/BCB - Foto: Beto Nociti/BCB

O Banco Central inicia nesta terça-feira (19/6), sua reunião de política monetária de dois dias em meio ao dilema para aumentar ou não os juros após a disparada do dólar. Pelas comunicações mais recentes da instituição, a tendência é de que a Selic (a taxa básica de juros) permaneça em 6,5% ao ano, mas o BC já deixou claro sobre sua decisão ser tomada somente na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para terminar na quarta-feira (20/6), à noite.

De 49 instituições financeiras consultadas, todas esperam que o Copom – formado pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, e pelos oito diretores da instituição – mantenha a Selic no atual patamar, o menor nível da história.

Entretanto, os preços dos ativos negociados no mercado financeiro sugerem que a decisão pode ser diferente. Na B3, a Bolsa de São Paulo, os contratos futuros de juros indicavam na tarde de ontem 41% de probabilidade de o BC elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 6,75% ao ano, ante 59% de chance de manutenção em 6,5%.

As dúvidas em torno dos passos do BC estão ligadas ao avanço do dólar ante o real. No ano, até segunda-feira (18), o dólar à vista teve alta de 12,83%, com a cotação saltando de R$ 3,32 para R$ 3,74. Do encontro anterior do Copom, em 16 de maio, até agora, a moeda americana subiu 1,78%.

O aumento do dólar é justificado em parte pelo cenário externo, onde a alta de juros nos EUA faz a moeda subir ante as demais divisas. Para piorar, há o mal-estar dos investidores com a corrida eleitoral, com liderança das pesquisas para nomes como os do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE). Teoricamente, Bolsonaro e Ciro colocam em dúvida a continuidade das reformas econômicas.

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