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Produção industrial se recupera e fecha 2017 com alta de 2,5%

O resultado positivo vem após três anos de recessão no setor: 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%)

atualizado

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Paulo Fridman/Bloomberg News
Workers build columns of rebar to be used in construction at a Gerdau SA steel plant in Sao Jose dos Campos, State of Sao Paulo, Brazil, on Sept. 5, 2007. Cia. Siderurugica Nacional and other Brazilian steelmakers can expect ``solid results'' this year and next as global demand for metals outpaces higher raw-material costs. Photographer: Paulo Fridman/Bloomberg News
1 de 1 Workers build columns of rebar to be used in construction at a Gerdau SA steel plant in Sao Jose dos Campos, State of Sao Paulo, Brazil, on Sept. 5, 2007. Cia. Siderurugica Nacional and other Brazilian steelmakers can expect ``solid results'' this year and next as global demand for metals outpaces higher raw-material costs. Photographer: Paulo Fridman/Bloomberg News - Foto: Paulo Fridman/Bloomberg News

A produção industrial no País cresceu 2,5% em 2017, tendo o melhor desempenho desde 2010, quando a alta foi de 10,2%, informou nesta quinta-feira (1º/2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado positivo vem após três anos de recessão no setor: 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%).

Em dezembro do ano passado, a produção industrial nacional cresceu 2,8% frente a novembro, na série com ajuste sazonal, a maior alta desde junho de 2013 (3,5%). Nos quatro últimos meses, as taxas foram positivas, acumulando alta de 4,2%.

Em relação a dezembro de 2016, a indústria teve alta de 4,3%, a oitava taxa positiva consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior (série sem ajuste), mas inferior às taxas de outubro (5,5%) e novembro (4,7%). Com isso, frente ao mesmo período de 2016, indústria cresceu 4,9% no quarto trimestre e 4,0% no segundo semestre.

Setores
Na comparação de dezembro frente a novembro de 2017, a indústria cresceu em três das quatro grandes categorias econômicas e em 20 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE.

As principais influências positivas foram veículos automotores, reboques e carrocerias (7,4%), que reverteram a queda de 0,8% no mês anterior, e produtos alimentícios (3,3%), que avançaram pelo segundo mês consecutivo, acumulando crescimento de 4,3%.

Das sete atividades com queda na produção, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,1%) tiveram a maior contribuição negativa, pressionada, em grande medida, pelo item óleo diesel. Outras baixas importantes vieram de outros equipamentos de transporte (-10,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de minerais não metálicos (-3,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%).

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