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PLDO 2022 prevê que as despesas obrigatórias alcancem R$ 1,524 trilhão

“A austeridade fiscal é uma premissa da qual não podemos prescindir”, afirmou o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues

atualizado

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Fábio Rodriugues Pozzebom/Agência Brasil
Secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues
1 de 1 Secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues - Foto: Fábio Rodriugues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério da Economia informou que em 2022 as despesas obrigatórias devem alcançar R$ 1,524 trilhão, o que representa 17,15% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto isso, o total de despesas esperadas chega a 18,24% do PIB. A projeção consta na Proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, divulgada nesta quinta-feira (15/4) pelo ministério.

No relatório, informa-se que a principal despesa obrigatória de 2022 é a de benefícios previdenciários, com projeção de R$ 762,905 bilhões, o que equivale a 8,59% do PIB. Para 2023, a estimativa é de R$ 810,476 bilhões e, para 2024, R$ 837,803 bilhões.

Na apresentação da LDO, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, também destacou que o governo traz aprimoramentos nas regras de antevigência do orçamento.

O secretário não explicou as mudanças, mas frisou que essas regras já têm sido usadas neste ano.

“Temos a antevigência do orçamento enquanto a Lei Orçamentária de 2021 não é sancionada. A máquina não pode parar, o cuidado e o zelo têm que continuar e por isso seguimos aprimorando essas regras para 2022”, afirmou.

O ministério já informou que não comentará a crise do Orçamento 2021.

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Waldery Rodrigues também informou que a pandemia da Covid-19 ainda tem reflexos substanciais sobre a economia. “A austeridade fiscal é uma premissa da qual não podemos prescindir”, completou.

O governo enfrenta uma queda de braço com o Congresso diante de discordâncias sobre o orçamento deste ano.

Enquanto isso, o Ministério da Economia indicou que a meta de déficit primário para as contas do Tesouro Nacional, INSS e Banco Central em 2022 é de R$ 170,473 bilhões, equivalente a 1,9% do PIB.

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