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Malha aérea deve encolher 12% em 2016, diz Abear

A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 12,22% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, afirmou nesta quinta-feira, 9, que a entidade não enxerga um cenário de melhora significativa para o setor no País até meados de 2017. O executivo ainda frisou que, neste ano, a redução na malha aérea deve ficar ao redor de 12% em relação a 2015.

O posicionamento de Sanovicz, que participou de teleconferência promovida pela GO Associados para debater os desafios do setor de aviação civil, é semelhante ao emitido no fim do mês passado, quando a entidade divulgou os dados do setor aéreo brasileiro referentes a abril. Na ocasião, o presidente da Abear afirmou que o ajuste de oferta “certamente será superior a 10% neste ano”.

“O cenário hoje é muito duro, muito difícil. São nove meses consecutivos de queda de demanda, de menos gente procurando o modal aéreo”, disse o executivo, durante a teleconferência. “Estamos prevendo para este ano uma redução da malha área brasileira ao redor de 12% em relação a 2015, espalhada pelo conjunto do País.”

Pior desempenho
A demanda doméstica por viagens aéreas recuou 12,22% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. Em termos absolutos, esse foi o pior desempenho mensal da demanda doméstica desde fevereiro de 2013 e o pior desempenho do indicador para abril desde 2012. No acumulado de 2016, a demanda doméstica registra queda de 6,54% ante os primeiros quatro meses de 2015.

Segundo Sanovicz, no curto prazo, as empresas aéreas estão enfrentando esse cenário com corte de custos e revisão da malha aérea e de outros processos. “O que é mais visível para o público é a diminuição de frequências para alguns destinos. Uma cidade qualquer, que antes tinha sete frequências diárias, hoje pode estar com quatro frequências, por exemplo.”

Para o presidente da Abear, a meta, neste momento, é atravessar o momento de instabilidade e, caso necessário, diminuir as estruturas para mantê-las saudáveis e recuperar sua rentabilidade. “Assim, em meados de 2017, com um ambiente mais adequado, poderemos voltar a crescer.”

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