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Inflação de agosto fica em -0,09%, primeira deflação no mês desde 1998

IPCA medido pelo IBGE acumula alta de 4,19% nos últimos 12 meses. Regionalmente, maior queda foi registrada no DF

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Após alta de 0,33% no mês de julho, a taxa de inflação oficial da economia brasileira, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,09% no mês passado. Esta foi a menor taxa para um mês de agosto e a primeira deflação desde 1998, quando o IPCA registrou -0,51%. Entre os índices regionais, a maior deflação foi registrada na região do Distrito Federal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6/9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi beneficiado pela continuidade da normalização de preços dos alimentos após a greve dos caminhoneiros, em maio, que pesou sobre a oferta de uma ampla gama de produtos e distorceu preços nos meses de junho e julho. Economistas afirmam que também contribuiu para o valor baixo do índice a dissipação do aumento na tarifa de energia elétrica na capital paulista em julho, que foi reajustada em 15,84%.

A deflação foi maior que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previa desde a queda de 0,06% a alta de 0,10% para o indicador, com mediana zero. A inflação acumulada em 12 meses soma 4,19%, que é inferior ao centro da meta de 4,50%. Até julho, o acumulado nesta base de comparação era de 4,48%. Já em 2018, o IPCA apresenta alta de 2,85%.

“Tivemos um resultado muito forte após a paralisação, mas o dado já indicava uma normalização no IPCA-15 de agosto e até mesmo no fechamento de julho. A tendência é que continue a ter uma normalização dos preços dos alimentos, principalmente no segmento de Leite e Derivados, que aumentou muito na greve”, comentou Giulia Coelho, da 4E Consultoria, antes da divulgação dos resultados.

Distrito Federal registra menor índice
Quanto aos índices regionais, o menor (-0,72%) ficou com Brasília, onde sobressaíram as quedas na passagem aérea (-24,79%) e na gasolina (-3,11%). O maior percentual ficou com Goiânia (0,30%) em virtude da alta de 4,24% na energia elétrica, decorrente do aumento de 49,29% na alíquota de Pis/Cofins, além da variação de 2,13% nos remédios.

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