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Haddad critica vazamento de informações por colegas: “Acho impróprio”

Fernando Haddad criticou seus colegas de partido que vazam informações à imprensa em vez de seguir as recomendações do presidente Lula

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O ministro da Economia, Fernando Haddad, fala em palestra na FIESP, em São Paulo. Ele aparece em pé, caminhando nos corredores do local - Metrópoles
1 de 1 O ministro da Economia, Fernando Haddad, fala em palestra na FIESP, em São Paulo. Ele aparece em pé, caminhando nos corredores do local - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, criticou seus colegas de partido por eventuais vazamentos de informações à imprensa relacionadas às medidas do governo, principalmente sobre o novo arcabouço fiscal. “Eu acho muito impróprio”, afirmou nesta segunda-feira (20/3).

“Eu acho muito impróprio. Lamento que muitos companheiros não sigam a recomendação do presidente da República para manter isso resguardado até o anúncio oficial, por ele ou por mim, que sou o ministro da pasta”, declarou o ministro da Fazenda a jornalistas.

Para Haddad, o ideal é que qualquer informação sobre medidas do governo, incluindo o novo arcabouço fiscal, seja repassada por anúncio oficial. “O melhor que eu posso fazer para que o presidente tenha um protagonismo nesse assunto é manter suas orientações”, disse.

Fogo amigo

Haddad também evitou comentar a defesa de Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, sobre uma política fiscal expansionista, diferente do atual modelo de contenção das despesas públicas. Para o ministro, não há uma divisão entre política e economia.

“Eu não vejo essa divisão no governo entre a ala política e econômica, e não sei do que se trata. Eu fui candidato a presidente da República pelo PT, ou seja, eu sou de que ala?”, declarou. Fernando Haddad concorreu à Presidência em 2018 contra Jair Bolsonaro e perdeu no segundo turno – no atual governo Lula, Haddad ocupa o Ministério da Fazenda.

“Uma decisão dessa importância, quem dá a última palavra é o presidente Lula”, reiterou. Segundo Haddad, o chefe do Executivo não vê “incompatibilidade entre social e fiscal” e a missão da pasta que chefia agora é encontrar “essa linha fina”.

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