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Em carta, novo presidente do BB mostra alinhamento a Bolsonaro

Na mensagem, Fausto de Andrade Ribeiro diz que o banco é um “patrimônio de todos os brasileiros”. Bolsonaro é contrário à privatização

atualizado

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MICHAEL MELO/METRÓPOLES
Banco do Brasil (BB)
1 de 1 Banco do Brasil (BB) - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, enviou uma carta aos seus funcionários nesta segunda-feira (5/4), a qual o Metrópoles teve acesso, em que mostra alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contrário à privatização da empresa. Esse foi o primeiro ato de Ribeiro desde que assumiu o comando do BB na quinta-feira (1º/4) passada.

A mensagem enviada nesta segunda por Fausto de Andrade Ribeiro indica que ele defende o mesmo discurso de Bolsonaro.

O Banco do Brasil é de mercado e é do Brasil. É de mercado, está listado em Bolsa, tem que ser lucrativo, competitivo e eficiente ao atender mais de 65 milhões de clientes no Brasil e no exterior; e é do Brasil, porque cada brasileiro é um sócio desse banco, que nos faz ser historicamente compromissados com o desenvolvimento econômico e social do país.”, afirmou o novo presidente do BB.

Ao longo da carta e de diferentes maneiras, Ribeiro diz que o banco, de 212 anos de atuação, é um “patrimônio de todos os brasileiros”.

Ele também listou 10 itens, os quais chamou de iniciativas estruturantes, em que seu governo dará prioridade. São eles: acelerar a transformação digital e a inovação, compromisso com a austeridade e a eficiência na gestão de despesas; priorizar a cadeia do agronegócio, efetuar alianças e parcerias estratégicas para ampliar competências que permitam a expansão dos resultados do conglomerado e realizar desinvestimentos e reorganização societária em determinados negócios.

A chegada de Ribeiro ocorre em um momento conturbado da instituição. Na esteira da renúncia de André Brandão da presidência do banco, a escolha do novo nome não agradou aos membros do conselho da empresa. Entregaram o cargo na semana passada o conselheiro independente José Guimarães Monforte e o presidente, Hélio Magalhães.

“As circunstâncias, representadas por restrição inaceitável a atos da administração, emergiram e impedem efetivar medidas que visam realizar avanços na direção de ganhos de eficiência”, disse Monforte, em sua carta de renúncia.

André Brandão se demitiu por desavenças com Bolsonaro. A principal delas foi um programa de redução de agências, o que desagradou fortemente o presidente porque sinalizava um aceno à privatização da empresa.

 

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