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Dólar fecha em leve alta no dia seguinte à PEC; Bolsa cai

Em um dia marcado por forte oscilação, o dólar fechou em ligeira alta de 0,2% e terminou cotado a R$ 5,21; Ibovespa tem sessão de perdas

atualizado

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1 de 1 Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos, divida, pago, bancopoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

No dia seguinte à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que abre um espaço de R$ 168 bilhões no Orçamento, o dólar fechou em leve alta nesta quinta-feira (8/12).

Ao final de um dia marcado por forte oscilação, alternando altas e baixas desde as primeiras horas da sessão, o dólar fechou em ligeira alta de 0,2% e terminou cotado a R$ 5,21 na venda.

A cotação máxima da moeda americana no dia foi de R$ 5,25. Na mínima, o dólar ficou em R$ 5,19.

Na véspera, o dólar encerrou a sessão em queda de 1,21%, cotado a R$ 5,204.

No acumulado de dezembro, a moeda americana tem alta de 0,28%. Em 2022, a queda acumulada é de 6,44% frente ao real.

Bolsa cai

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, teve um dia de perdas, com os investidores preocupados com a questão fiscal.

Às 16h50, o indicador recuava 1,44%, aos 107.495,83 pontos. O volume negociado era de R$ 24,4 bilhões.

A cotação máxima do Ibovespa nesta quinta foi de 109,2 mil pontos. A mínima, de 107,1 mil pontos.

Cautela no mercado

Os investidores veem com cautela a aprovação da PEC em dois turnos no Senado – o texto será analisado agora pela Câmara dos Deputados.

A proposta aprovada pelos senadores amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões por dois anos para custear o Bolsa Família, além de abrir margem de mais R$ 23 bilhões para outros investimentos. O total “fura-teto”, portanto, chegaria a R$ 168 bilhões, valor considerado muito elevado pelo mercado.

A expectativa dos investidores é a de que, na Câmara, a PEC seja “desidratada”, e o valor total de gastos fora do teto fique mais próximos dos R$ 100 bilhões.

Juros no radar

O mercado também reagiu à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter os juros básicos da economia brasileira (Selic) em 13,75% ao ano. O anúncio aconteceu no início da noite de quarta-feira (7/12) e não surpreendeu.

No comunicado que acompanhou a decisão, os diretores do BC apontaram para fatores que podem influenciar positiva ou negativamente a inflação ao longo dos próximos meses. Como a inflação é o principal norte para a política de juros, esses riscos serão monitorados e considerados nas próximas decisões para a Selic.

Entre os fatores que podem ajudar na redução dos preços, estão a queda da cotação de commodities (como petróleo e alimentos) no mercado externo, a prorrogação da vigência das isenções do ICMS sobre os combustíveis para 2023 e a desaceleração do crescimento da economia global.

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