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Desemprego cai para 12,4% em setembro

Segundo o IBGE, o país tem 13 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho

atualizado

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Istok
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1 de 1 Intern receiving a dismiss notification - Foto: Istok

O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (31/10), dados sobre o desemprego no Brasil. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) apresentou taxa de desocupação de 12,4% no trimestre jul/ago/set, uma queda de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre imediatamente anterior. Nesse mesmo período de comparação, o rendimento médio real foi de R$ 2,1 mil.

Segundo a pesquisa, das 91,3 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, e 10,9 milhões eram empregadas no setor privado sem carteira de trabalho, um crescimento de, respectivamente, 1,8% e 2,7%, na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Ao considerar o mesmo trimestre de 2016, o aumento de 1,1 milhão de pessoas por conta própria e de 641 mil postos de trabalho sem carteira assinada são alguns aspectos que demonstram o avanço da informalidade no país.

Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a piora das condições do mercado de trabalho nos últimos três anos é evidenciada pela redução do emprego formal: “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, ressalta.

Essa conjuntura pode ser verificada também na categoria de alojamento e alimentação, que contempla, entre outras, pessoas que cozinham em casa para vender na informalidade. Ela registrou um aumento de cerca de 175 mil pessoas, um crescimento de 3,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Rendimentos de quem trabalha aumentou
A redução nos índices de desemprego foi acompanhada pelo aumento de 1,4% da massa de rendimento real (R$ 188,1 bilhões), que é a soma da renda da população ocupada, frente ao trimestre  abril/maio/junho. Diante do mesmo período de 2016, o aumento foi de 3,9%.

De acordo com Cimar, esse resultado é particularmente positivo, pois significa, efetivamente, que há mais gente empregada e melhor remunerada: “É importante ressaltar essa informação, pois pode haver aumento do emprego e redução da renda”, conclui.

(Com informações do IBGE)

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