metropoles.com

Deputados adiam votação de parecer sobre reforma dos militares

Texto inclui PMs e bombeiros em reestruturação das Forças Armadas. Para aposentadoria integral, será preciso contribuir por 35 anos

atualizado

Compartilhar notícia

Hugo Barreto/Metrópoles
Solenidade de entrega de bens e equipamentos promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública
1 de 1 Solenidade de entrega de bens e equipamentos promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Bombeiros e policiais militares foram incluídos na reforma da Previdência dos militares, que tramita na Câmara. O relator do projeto na Casa, deputado Vinícius Carvalho (Republicanos-SP), apresenta nesta quarta-feira (02/10/2019) a última versão do texto, que será votada em uma comissão especial, mas um pedido coletivo de vistas adiou a deliberação. O impacto fiscal previsto pelo relatório é uma economia de R$ 10,4 bilhões em 10 anos se o texto for aprovado.

Mesmo antes do início da leitura do parecer – que aconteceu após adiamentos – o colegiado já tinha combinado um pedido de vistas coletivo para que os deputados pudessem estudar o texto de Carvalho. O pedido de vista vale por duas sessões, o que possibilita a votação na próxima semana.

A previsão atual dos governistas é votar a reforma dos militares no plenário da Câmara no dia 18 de outubro.

A inclusão dos servidores estaduais e distritais (PMs e bombeiros) no texto do Projeto de Lei 1645/19 foi costurada pelo governo e teve auxílio de outros partidos, por meio dos ministérios da Defesa e da Economia, com o relator. Pelo texto, eles terão direito ao último salário da carreira ao se aposentar (integralidade) e receberão os mesmos reajustes do pessoal da ativa (paridade).

A inclusão de PMs e bombeiros ameniza a não inclusão dos estados na reforma da previdência. Eles são cerca de 500 mil no país e respondem por cerca de um terço do déficit previdenciário dos estados, que chegou a R$ 101 bilhões no ano passado.

Mais tempo de contribuição
As contrapartidas para a unificação do regime são o aumento do tempo de contribuição de 30 para 35 anos para ter acesso ao benefício e aumento da alíquota previdenciária, dos atuais 7,5% para 9,5% no ano que vem e para 10,5% a partir de 2021.

O texto prevê ainda que a alíquota seja paga pelos servidores da ativa e pelos aposentados, além das pensionistas.

É possível ler a íntegra do relatório de Vinícius Carvalho no site da Câmara.

Compartilhar notícia

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?